terça-feira, 31 de agosto de 2010

Eleição não é PIADA...

*Por Ricardo Galzerano - Gazeta de Limeira
**Adaptação Geraldo Minhaco Junior

SERRA – O experiente político José Serra, no horário gratuito, virou o Zé Promessinha: promete centenas de quilômetros de metrô, milhões de livros nas bibliotecas escolares, dois professores por sala de aula no país todo, etc. Atrás nas pesquisas, partiu também para o ataque contra Dilma.

DILMA – Já a candidata Dilma Rousseff, então, está parecendo uma comissária de bordo (vulgo aeromoça) aposentada e que tomou banhos de loja, de estética facial e capilar. Aquela Dilma sisuda de quando era ministra, no melhor estilo Margareth Thatcher (a Dama de Ferro) agora, em campanha, ficou sorridente como uma Hebe Camargo. É a Dilma-Fashion. Ou Dilma-Light.

PLÍNIO – O simpático Plínio de Arruda Sampaio é a versão máster do Menino Maluquinho: é o “Vovô- Maluquinho”. Como sabe que não tem chances, fala o que bem lhe entender, com uma franqueza que agrada.

MARINA – Já a candidata Marina Silva, espremida em seu um minuto no horário eleitoral, mantém sua serenidade e sua digna fragilidade física. Não deverá ganhar. Mas está mostrando que se pode ser político sem deixar de ser sincero.
 
Quando a situação econômica do país está boa isso no Brasil e em qualquer país onde haja regime democrático, a maioria vota pela continuidade. Vota no candidato do governo. Isso ocorre em eleições para presidente, para governador, para prefeito. As pessoas se sentindo bem, a maioria empregada, economia estabilizada, o povão podendo ir às compras o ano todo (e não só no fim do ano, na época do 13º. salário), isso faz uma baita diferença na hora de votar.
Em raros momentos históricos, eleições se definem através de preferências ideológicas. Geralmente – quase sempre – as eleições se definem pelo bolso; aqui, na Europa, na América do Norte...
A propaganda bizarra na TV de um humorista que é candidato a deputado. Ele e outros mais, com slogans e frases de efeito feitas na base da anedota, parecem querer transformar a eleição numa piada. E eleição não é piada; É COISA SÉRIA Programas cômicos – atualmente, a maioria deles de duvidosa qualidade – temos bastante na televisão brasileira. Mas eleição e política é coisa séria. Através delas traça-se ou não o perfil de desenvolvimento futuro de uma cidade, de um estado, de um país. É um ERRO quando votamos em alguém só porque é conhecido, só porque faz graça ou drama aparecendo na TV, sem saber se ele é qualificado minimamente para nos representar, estamos cometendo erro sério. Quando votamos achando que tudo é igual, que é tudo uma palhaçada, corremos o risco de ver essa palhaçada se transformar em varias tragédias exemplos; Tragédia de desemprego, de aumento de violência, de saúde pública ainda mais precária, de escolas e instituições de ensino em frangalhos.
Política é algo sério, e chato por isso existem os políticos que, na sua maioria, são sujeitos chatos, porque lidam com assuntos chatos, agora, quando se vota em palhaços, atletas, animadores de auditório ou artistas que, sem texto decorado, que não sabem nem o nome da rua em que moram, estamos jogando nossos votos no lixo, e estamos, por tabela, nos achando... um lixo.
Governo sem oposição, seja ele qual for, não é nada bom, a oposição faz com que governantes, em todos os níveis, mantenham os pés no chão, não se sintam tentados a se acharem os donos do mundo, sem oposição, o regime democrático corre risco aqui e em qualquer lugar.

Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo.
Platão

Assédio moral no ambiente de trabalho

*Por Dra. Yeda Cirera Oswaldo

Atualmente o Bullying (termo em inglês utilizado para descrever violência física ou psicológica) é amplamente discutido pela sociedade, uma vez que essa prática tem crescido entre jovens e adolescentes. Esse assédio começou nas escolas e hoje ganhou outras vertentes, como as redes sociais. O bullying é caracterizado por insultos, ameaças, maltrato, apelidos depreciativos, intimidação, comentários maliciosos e críticas ao modo de falar e se vestir, praticados contra alguma pessoa que geralmente não oferece resistência, causando dor e angústia na vítima.
O bullying pode ocorrer em qualquer contexto em que haja interação de pessoas, como escolas, universidades, famílias, vizinhos, países e principalmente, em locais de trabalho. Por essa razão as organizações têm se preocupado com esse mal, denominado “assédio moral”, quando ocorre no ambiente de trabalho.
Segundo especialistas, o assédio moral é uma violência perversa do cotidiano e deve ser compreendido como um assunto sério de agressão e perseguição ao profissional, afetando e prejudicando não só a sua auto-estima, mas principalmente o seu desempenho. O assédio moral está ligado a qualquer atitude abusiva em relação ao indivíduo e que afete a sua dignidade, integridade e que possa levar inclusive, à perda do emprego ou à degradação do ambiente que a vítima trabalha.
O National Institute for Occupational Safety and Health americano define em termos amplos a violência no local de trabalho como ocorrência de ataques físicos, estupros, agressões graves e ameaças verbais, dentre outras. A preocupação com o assédio moral no trabalho tem fundamento, já que tanto leis federais como estaduais obrigam as empresas a proporcionar um lugar isento de riscos para seus trabalhadores. Por essa razão, algumas organizações podem ser obrigadas a indenizar o funcionário que sofra assédio moral.
O assédio moral pode também ser caracterizado pela intenção constante e deliberada de desqualificar o profissional, com o objetivo de fragilizá-lo ou até mesmo neutralizá-lo, podendo levá-lo a uma despersonalização.
Os gestores têm um papel fundamental no tratamento da sua equipe de trabalho, já que nos casos de relatos de assédio moral, a maioria dos colaboradores reclama que são destratados ou ridicularizados pela chefia. Alguns chefes, ao assumirem uma postura autocrática ou por se sentirem mais poderosos e seguros acabam expondo o profissional a situações vexatórias. Outras vezes obrigam o subordinado a realizar tarefas incompatíveis com a função, além de isolá-lo em determinadas situações. E o pior, alguns chefes utilizam essa prática para, a curto prazo, colocar o colaborador para fora da empresa – o que é uma atitude desumana, antiética e ilegal. Essa postura pode prejudicar a imagem da organização já que não é apenas uma questão de conflitos ou estresse laboral, mas uma situação séria ocasionada por situações abusivas, freqüentes e intencionais usadas para desqualificar ou constranger o funcionário.
A área de Recursos Humanos das empresas deve atentar para indícios que demonstrem que alguns funcionários podem estar sofrendo assédio moral. O sofrimento provocado pela agressão pode manifestar-se por meio de sintomas persistentes na saúde do funcionário, tais como a dores de cabeça, fadiga crônica, sensação de mal-estar, estresse. Com o tempo pode evoluir para estados depressivos e transtornos ansiosos. A reação de enfrentamento ao estresse provocado pelo assédio pode levar ao aumento do consumo de psicotrópicos e medicamentos gerando ou agravando situações de dependência química. A saúde física e mental do colaborador é afetada juntamente com o abatimento moral, levando a vítima do assédio moral a degradar a sua condição de trabalho e a sua qualidade de vida. As mulheres geralmente são acometidas de crises de choro sem causa aparente.
Por outro lado, muitas das violências no local de trabalho podem ser evitadas se as empresas instruírem seus funcionários a reconhecer e não aceitar nenhum tipo de agressão física ou psicológica. É interessante estimular a pessoa a delatar o agressor, sem medo de demissão ou rebaixamento de cargo – por meio do anonimato, a fim de preservar o denunciante. No entanto, o assédio moral só será abolido quando existir um real trabalho de humanização do processo laboral.
 
Há momentos que o melhor lugar para se estar é no fundo do poço, porque no fundo do poço a única opção que temos é subir.

Procura-se mão de obra qualificada

Brasil abre as portas para estrangeiros e repatria brasileiros do exterior por falta de profissionais com qualificação
*Por Naiana Oscar - O Estado de S.Paulo

Entre janeiro e junho deste ano, desembarcaram no Brasil 22,1 mil estrangeiros com visto de trabalho. Desse total, 98% têm nível técnico, curso superior ou até pós-graduação. Se eles viessem juntos, de uma só vez, lotariam 138 aviões intercontinentais. Esse dado do Ministério do Trabalho e Emprego não inclui brasileiros como o engenheiro Octávio Sayão, de 60 anos, que exerceu sua profissão durante duas décadas no Canadá e se mudou para o Rio de Janeiro em maio para preencher uma vaga que estava em aberto por falta de profissionais com qualificação suficiente para ocupá-la. Estrangeiros e repatriados que desembarcam no País para trabalhar são apenas um dos reflexos do iminente apagão de mão de obra especializada que o novo presidente da República terá de enfrentar.
Nos próximos cinco anos, 15 milhões de trabalhadores terão de ser qualificados para atender à demanda de todos os setores da economia, principalmente os de comércio e serviços, segundo dados do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). São 3 milhões por ano. Essa formação atende apenas parte da demanda de longo prazo, mas não resolve a necessidade imediata das empresas. "A situação é gravíssima e não há expectativa de que melhore nos próximos anos", diz Luiz Antônio Caruso, coordenador da Unidade de Gestão Tendências e Prospecção do Senai Nacional. Não seria exagero pensar assim, já que as empresas estão correndo atrás e investindo, com recursos próprios, na formação de seus funcionários?
Caruso dispara uma numeralha sobre a situação da educação básica para explicar o pessimismo. "No campo da matemática, o aluno sai do ensino médio achando que um quarto é mais que um meio e mal sabe interpretar um texto." A deficiência na formação dos alunos atrasa em 30% o tempo dos cursos oferecidos pelo Senai, porque a instituição tem de prever um módulo para ensinar o que não foi assimilado no ensino básico. A cada três turmas, o Senai poderia criar mais uma, não fosse esse tempo perdido. "O que quero dizer é que isso não tem prazo para terminar, porque sem melhoria na educação básica o problema continua existindo."

Formação;
A fabricante de equipamentos ferroviários AmstedMaxion sabe bem do que Caruso está falando. Desde o início do ano, a empresa contratou 730 funcionários e ainda tem 80 vagas abertas. "Encheu de candidato, mas nessa última seleção para soldadores nem um terço deles passou no teste", diz o presidente Ricardo Chuayh, que comanda 2,7 mil empregados. A empresa teve de montar uma turma de treinamento para capacitar os candidatos ao teste e, mesmo assim, todos foram reprovados. "Estamos planejando um novo curso para ver se dessa vez eles passam na prova."
Sem tempo para formar um engenheiro marítimo e costeiro, a Concremat, empresa de engenharia com sede no Rio, foi à caça de um profissional fora do País. Encontrou Sayão - o engenheiro que se mudou para o Brasil em maio - no Canadá, fazendo projetos nessa área para empresas do mundo inteiro, incluindo brasileiras. Ele decidiu se especializar nessa área depois de acompanhar da janela de casa, na década de 70, a obra de dragagem da praia de Copacabana, época em que ser engenheiro era um grande negócio: com economia aquecida e investimento em infra-estrutura. Mas Sayão teve a má sorte de se formar na época em que o "engenheiro virou suco" - referência ao profissional que, demitido durante a crise, abriu uma lanchonete com esse nome na Avenida Paulista em São Paulo. "Alguns amigos meus foram para o mercado financeiro, outros abriram negócios próprios. Eu fui embora do País."

Escassez;
A história de Sayão ajuda a explicar a escassez de engenheiros no mercado brasileiro. "Temos um hiato na formação desses profissionais, já que por um bom tempo essa foi uma profissão desprestigiada no País", lembra Pedro Guimarães, diretor da consultoria de Recursos Humanos Manpower. Segundo levantamento do Conselho Federal de Engenharia (Confea), o País tem um índice de sete engenheiros por mil pessoas economicamente ativas. Em países desenvolvidos, esse número varia de 12 a 24. Uma saída de curto prazo seria fornecer bolsas de estudo para atualizar engenheiros que estão fora do mercado e convencê-los a voltar.
O professor Cláudio Dedecca, da Unicamp, também considera a situação dramática, mas ressalta que a carência de mão de obra ainda não é generalizada. "Temos pessoal para ocupar os postos de trabalho em algumas regiões, mas não temos em outras."
Um estudo do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea) estima que quatro setores da economia, entre eles o de construção civil, terão dificuldades para preencher 320 mil vagas destinadas a profissionais com qualificação e experiência futuramente. Mas em outras áreas vai sobrar mão de obra.
O problema, segundo Dedecca, só pode ser atacado com pesquisas e planejamento. Ele aponta o Cadastro Geral de Empregados do governo federal como um instrumento fundamental para mapear as demandas do mercado, mas pouco explorado para essa finalidade atualmente. É necessário conhecer as necessidades para programar os investimentos em formação. "Esse é um papel das empresas, que também devem se planejar, mas acima de tudo do poder público."

O Brasil precisa explorar com urgência a sua riqueza; porque a pobreza não aguenta mais ser explorada.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Feliz emprego novo!!!

*Por Pablo Nascimento Beloni

Parabéns! Você ganhou mais um dia! Com ele chegam também esperanças, expectativas e sonhos, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Sonhos de um emprego melhor, um aumento salarial, o reconhecimento do trabalho desenvolvido, enfim, expectativas de ver o deslanchar de uma carreira de sucesso.
Doses de sonhos, perspectivas e expectativas diárias são muito positivas, se vierem acompanhadas de atitudes que as transformem em algo real, se não, servirão apenas para preenchermos a listinha de “frustrações do ano” que sempre fazemos no dia trinta e um de dezembro.
Para que essas expectativas se tornem projetos e estes se materializem, você precisa sair de sua zona de conforto e buscar seus objetivos ou popularmente falando, “correr atrás”, porque as oportunidades para o desenvolvimento da sua carreira não cairão do céu, exceto para os profissionais da área metereológica.
Contam que na África, todas as manhãs uma gazela acordava sabendo que deveria conseguir correr mais do que o leão se quisesse se manter viva. Todas as manhãs o leão acordava sabendo que deveria correr mais do que a gazela se não quisesse morrer de fome. Ou seja, não faz diferença se você é gazela ou leão, quando o sol nascer você deve começar a correr!
Contextualizando essa história ao mercado de trabalho, não importa se você precisa manter seu emprego ou conquistar um, em ambas as situações você precisa correr, agir, ter atitude.
Os profissionais que estão empregados precisam correr para manterem sua empregabilidade, pois a competitividade do mercado tem engolido aqueles que se absteem da procura pelo desenvolvimento profissional. Mas, além do desenvolvimento voltado para as competências técnicas, o profissional que não só têm mantido seu emprego, mas que, além disso, têm se destacado, é aquele que é apaixonado e se sente feliz no que faz, que erradia alegria a todos que estão ao seu redor e gera um desejo pessoal de constante aperfeiçoamento.
Esse profissional apaixonado, feliz, se sobressai naturalmente, pois torna-se uma pessoa mais pró-ativa, otimista, que valoriza liderados, pares e superiores. Tudo isso o leva a um engajamento maior e crescente com os objetivos e metas da organização, que culminará em reconhecimento e desenvolvimento de carreira, frutos dessa postura apaixonada.
Não são incomuns as histórias que ouvimos do office-boy que se tornou o presidente da empresa ou da digitadora que ocupa hoje a posição de diretora de recursos humanos. Essas pessoas construíram carreiras tão brilhantes, pois, além de desenvolverem seu capital intelectual, desde o início, quando estavam na base da hierarquia, trabalharam com paixão, valorizando suas atividades, por mais simples que poderiam parecer.
Se você acredita que sua função é muito simples, ou que sua contribuição não faria muita diferença para o alcance dos objetivos da empresa, mude de pensamento. Você é importante sim! E isso é lógico, Capitalista: sua empresa não pagaria salários e benefícios a alguém que faça algo sem importância. Por isso, se valorize e ponha paixão no que faz, por mais simples que possa parecer.

Aprendamos a suportar as dificuldades com paciencia, saibamos ouvir sem discutir, compreendamos para sermos compreendidos, sigamos na estrada do bem abrindo o coração através do sorriso, a FELICIDADE não entra em portas trancadas.
pelo espirito de Emmanuel 

O Mercado de trabalho para quem ultrapassou os 40 anos (parte II)

*Por Soraia Fernanda Lopes da Silva

(...) Existem empresas que já estão voltadas para contratação acima dos 40 anos e uma das adesões mais recentes ao plano de valorização desses profissionais foi a da rede de lanchonetes Bob's. O grupo Pão de Açúcar, a empresa de planos de saúde Intermédica e a de recrutamento Gelre também já aderiram a este tipo de projeto, o Bob's tem um projeto que prevê a contratação de pessoas com mais de 45 anos para trabalhar no atendimento aos clientes. O projeto ainda é um piloto e a experiência está restrita ao Rio de Janeiro, mas o Bob's pretende implantá-lo definitivamente, caso a experiência seja bem-sucedida. O grupo Pão de Açúcar estreou em 1997 uma campanha piloto quando contratou sete idosos para atuarem no atendimento a seus clientes na função de empacotadores, hoje são mais de 1.000 pessoas com idade média de 60 anos atuando no grupo.
Na Gelre, que atua no recrutamento e seleção de profissionais, a tarefa começa dentro de casa, a empresa, que possui 82 unidades espalhadas em todos os estados do Brasil está promovendo uma reestruturação no setor de recepção. A idéia é colocar somente pessoas com idade acima dos 40 anos para desempenhar esta atividade, hoje cerca de 20 pessoas desta faixa etária já atuam como recepcionistas, mas a meta da Gelre é ampliar este número rapidamente. O Metrô, por exemplo, ainda não se adequou ao projeto porque a contratação se dá apenas por meio de concurso público, mas a empresa afirma que nos próximos concursos a determinação será plenamente acatada, há uma tendência hoje das empresas recobrarem o valor destes profissionais, mas ainda é um movimento restrito aos altos escalões, em geral estes são profissionais que tiveram um investimento pesado das instituições em termos de qualificação. Mas o mercado comete muitos erros de generalização ao dispensar profissionais maduros quando, na verdade, deveria investir na requalificação destas pessoas para evitar a baixa empregabilidade.
O Brasil possui hoje uma das maiores taxas de aposentados que ainda precisam trabalhar para sustentar a si e à família, este montante corresponde pelo menos a 50% da população de aposentados, segundos dados do IPEA.
O movimento de valorização e contratação destes profissionais pode ser pequeno ainda, mas deve se tornar uma tendência forte nos próximos anos. A velhice é um fato e isso faz com que as pessoas olhem diferente para este assunto. Na verdade, ao abrir caminho para este tipo de função, é como se você estivesse preparando espaço para você mesmo no futuro.
Preconceito é uma opinião sem julgamento?, ou seja, adquirimos uma opinião qualquer, não verificamos sua razão de ser e passamos a acreditar naquilo, simplesmente, em meados do século vinte Einstein lastimou; Hoje, infelizmente, é mais fácil partir um átomo ao meio do que quebrar um preconceito. Pois, somando-se as coisas, conclui-se que preconceito deve realmente ser algo indestrutível, ou perto disso.
E ele existe, nas empresas; porque existem pessoas nas empresas, e pessoas são a única condição ambiental indispensável para a reprodução do preconceito. Nos últimos anos surgiu, por exemplo, uma espécie de preconceito no meio empresarial, mais especificamente na administração de recursos humanos, que é a rejeição a priori do Profissional com mais de quarenta anos de idade.
O preconceito não é apenas com pessoas acima dos 40, mas também com aqueles abaixo dos 30, com aqueles que possuem qualificação superior à exigida, com aqueles que possuem mais experiência do que se espera, com pessoas que pensam fora da caixa, com pessoas que não se encaixam nos rótulos, ou seja, com qualquer um que não seja o estereótipo buscado pela empresa.
Acima dos 40 anos, só você conhece tão bem as atribuições que desenvolveu ao longo da carreira. Você sabe o que é bom e o que evitar daqui para frente e a preocupação com a idade pode gerar transtornos dentro de si, na maioria das vezes inúteis, porque muitas empresas estão de olho na sua experiência e não na sua idade. As pequenas e médias empresas preferem, para cargos de supervisão e gerência, pessoas acima de 35 anos pelo fato de estarem “prontas” para as suas atividades, reduzindo assim seus custos.

“Mantenha-se sempre atualizado e confie na sua capacidade de realização, sobretudo na entrevista. Mostre que você é uma pessoa focada em objetivos e que durante sua carreira obteve grandes resultados pelas empresas em que passou. Não reclame da idade”.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Fui demitido! E agora?

*Por Pablo Nascimento Beloni

João estava tranqüilo em sua sala quando de repente seu chefe entra e exclama:
- Você tem que abrir seu email com mais freqüência! Já despedi você há mais de duas semanas!
Quem já foi demitido, ou já demitiu alguém, sabe que o momento de desligamento da relação empregado/empregador sempre é tenso para ambas as partes, e pelos motivos óbvios. Sob a ótica do empregado é uma situação desconfortável, pois estamos habituados e acomodados àquela realidade, nos apropriamos da empresa, como se fosse nossa mesmo, até dizemos “na minha empresa, fazemos assim” e de repente estamos fora de tudo isso, deslocados, alguns se sentem sem chão.
Para o empregador, na pessoa do gestor de Recursos Humanos, também não é fácil falar para um colega de trabalho que ele não fará mais parte daquela equipe, principalmente quando os motivos não estão claros para o funcionário desligado, nem mesmo para o gestor, que acaba ficando numa saia justa.
Varias são as experiências na área de recursos humanos, onde um grande número de pessoas que passam por um processo de demissão cria um sentimento de revolta ao receberem a temível notícia. Frases como “eles não poderiam ter feito isso comigo” sempre são ouvidas daqueles que estão despreparados para enfrentarem momentos adversos como este.
Porém, é importante entendermos que quando saímos de uma empresa, não é a nossa pessoa em si que está sendo reprovada (isto é, se você realmente não fez nada para que isso acontecesse), mas sim o papel de funcionário que estávamos assumindo ali, que não atendeu mais às necessidades da organização. Por isso, não se desespere, se na realidade daquela empresa você não estava se enquadrando mais, com certeza em outra você encontrará o seu espaço.
Não levar a demissão para o campo pessoal é outro ponto importante pra quem deseja se manter competitivo no mercado de trabalho. Não tome nenhuma atitude precipitada, o melhor é esfriar a cabeça. Manter um bom relacionamento com ex-empresa e ex-companheiros de trabalho é primordial, pois essa rede de contatos pode ser muito importante no futuro, afinal, o mundo dá voltas.
Realmente, ser demitido não é umas das situações mais fáceis, mas o principal disso é; não leve essa decisão da empresa para o lado pessoal, se desesperando, acreditando que você não conseguirá uma recolocação, que sua vida estava ali naquela organização. Se valorize, pense que se a sua ex-empresa pode sobreviver sem você, você também pode sobreviver sem ela.

A coisa mais facil, errar
O maior obstaculo, o medo
A pior derrota, o desanimo
O que mais lhe faz feliz, ser util aos outros
A distração mais bela, O Trabalho
Tente outra vez VOCÊ PODE...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O Mercado de trabalho para quem ultrapassou os 40 anos

*Por Soraia Fernanda Lopes da Silva

Não quero ser feminista, mas vamos começar falando das mulheres, pois a partir dos 40 anos, a mulher pode sim, além de voltar a estudar, mudar de profissão, começar um novo trabalho, uma carreira profissional. Mas, as dificuldades que as mulheres dessa idade enfrentam no mercado de trabalho requerem atenção.
Pesquisas sinalizam o crescimento do número de mulheres em níveis intermediários de gerência onde revelam que a permanência no mercado de trabalho não está atrelada à idade, e sim à competência e à superação ao se preparar para aquilo que o mundo corporativo vem exigindo.
Capacidade de adaptação da nova realidade é essencial a questão não é mudar de profissão, uma vez que as organizações, não estão preocupadas com os cursos das pessoas, as habilidades adquiridas, a sua garra e a iniciativa de se adaptar ao mundo atual e que induz a um preparo e desenvolvimento de novas competências. E deve se também utilizar novos processos como Moda e Beleza em função da qualidade de vida, tecnologia aplicada à saúde e conseqüentes quebras de paradigmas de beleza e longevidade; Ensine, pois a aproximação entre as gerações promove o respeito entre o novo e o mais experiente; Gestão e Administração já que com a presença feminina em postos de decisão nas empresas é outra evidência da qualificação dessa força de trabalho antes relegada às funções subalternas. Destaque para as áreas de Comunicação, Marketing, Serviço Social, Psicologia, Pedagogia, Direito e Medicina, em suas diversas especializações.
Para as mulheres que decidiram começar agora, aos 40 anos a recomendação assemelha-se aos jovens recém-qualificados e atualizados, pois a pessoa de 40 anos, que competirá com esse grupo, cujo perfil se destaca o vigor físico e a familiaridade com a tecnologia, pode e deve ser complementado com a vivência de quem tem mais de 40 anos, e o que conta é a competência.
Evoluímos constantemente e fica o registro para que as mulheres que estão hoje com nos seus 40 anos precisam saber é que o tempo passa rápido e são as responsáveis pelo curso da sua história. Por isso, é que a vantagem para as, mulheres com mais de 40 anos é a perseverança, o ânimo, e a desvantagem é a falta de autoconfiança e o desânimo.
Também vale as dicas para mulheres maduras onde a aparência é muito importante, especialmente para as mulheres acima de 40 anos, que competirão no mercado de trabalho com jovens. Precisa evitar cabelos compridos repartidos ao meio, fios de cabelos cinza ou brancos, dentes amarelados, unhas sem fazer, batom de tom escuro e usar uma corrente para pendurar os óculos, com isso você mulher estará pronta para a nova face após os 40 anos.
Infelizmente quem já passou dos 40 anos de idade e que está desempregado (a), sofre para encontrar um novo trabalho, um em cada quatro brasileiros (as) tem 40 anos ou mais. São cerca de 35 milhões de pessoas. Embora algumas ainda reclamam e com uma certa razão, do preconceito, dizendo que: idéias não envelhecem e que a experiência só enriquece o trabalho, por outro lado muitas empresas infelizmente não pensam assim. Mas reclamar é muito fácil, mas a pergunta é; O que você está fazendo para melhorar? Qualquer pessoa que tenha essas qualidades na minha visão como: Saúde, Humildade, Ética, Vontade, Determinação, Honestidades e Competência e estando dispostas à aprenderem, pois estamos sempre aprendendo principalmente nos dias de hoje, e quanto mais aprendemos, mais percebemos que não sabemos nada, todos ganham principalmente os novos da famosa geração “Y”; que irão aprender mais rápido e amadurecendo com as experiências dos acima de 40, e não esperar após os 40 para que eles aprendam os que os outros já vivenciaram. Com isso as empresas obterão seus resultados o mais rápido possível e atingindo uma melhor produtividade e qualidade dos serviços e ou produtos.
Profissionais que trabalham e que estão na faixa de idade de 40 anos ou mais, temem perder o emprego pois sabem que a recolocação no mercado de trabalho é muito difícil, por isto devem fugir do comodismo, um dos pontos é retornar à universidade para um novo curso, mestrado, especialização ou doutorado é um bom recurso. Além de manter a competitividade rejuvenesce.

Veja algumas dicas de especialistas em Recursos Humanos.

- Seja ativo: Não tenha medo de trabalhar, de buscar novos conhecimentos, de encarar as mudanças no mercado de trabalho e na empresa de uma forma positiva.

- Relacione-se: Você não está, não deve e não pode ficar sozinho. Agregue-se, busque companhia, viva em grupo. Conte o que sabe, ouça o que as pessoas sabem. Divida, compartilhe, some (multiplique).

- Não se esconda: Enquanto o empregado dos velhos tempos, aquele profissional burocrático, garante que detesta política e se esconde para ficar despercebido em sua mesa, o novo profissional se relaciona, fala abertamente e se impõe junto aos superiores, junto daqueles que decidem.

- Seja persistente: Ninguém melhora se não estier decidido a melhorar. Com a carreira funciona da mesma forma. Dedique-se a buscar ferramentas e conhecimentos para posicionar-se melhor no grupo, no mercado de trabalho, na sua vida social e na sua vida pessoal. A pessoa melhor é um profissional melhor.

- Busque conhecimentos; dedique parte do seu tempo para aprender novos conhecimentos, antes, faça o levantamento de que conhecimentos precisam ser agregados (curso de inglês ou de informática, por exemplo) ao seu currículo profissional e pessoal, para evitar perda de tempo e recurso.

- Esteja preparado: No mundo atual, as empresas necessitam de profissionais que tomem decisões numa velocidade cada vez maior - e resolvam os problemas. Portanto, para ter prestígio (e emprego), é preciso treinamento e capacitação para ter conhecimento e raciocínio rápido.

- Leia sempre: O profissional bem informado e atualizado é capaz de resolver os problemas mais rápido e terá maior criatividade no seu trabalho. Evite fazer apenas leituras especializadas. Busque outras áreas, novos conhecimentos.

- Seja flexível: Aceite o fato de que as coisas mudam. Evite posicionar-se contra as mudanças. Ao contrário disto, procure entendê-las, absorvê-las e contribuir para que elas sejam implementadas. É preciso estar pronto para se adaptar a uma nova cultura, a um novo tipo de trabalho, e a novas pessoas.

- Aproveite a paixão: Ninguém desempenha melhor uma função do que aquele funcionário que está apaixonado pelo seu trabalho. Saiba aproveitar essa paixão para obter o melhor resultado de sua carreira.
- Planeje seu futuro: Carreira mal planejada resulta em maturidade comprometida. O profissional que passou dos 40 anos deve fazer um planejamento para o futuro, preparar-se para mudanças na carreira e no mercado de trabalho.

Evite os seguintes perfis negativos:

- Autoritário - Profissional desse perfil apresenta dificuldades de trabalhar em grupo, dificilmente aceita sugestões, evita passar por treinamentos e quer sempre fazer valer seu ponto de vista.

- Perfeccionista - Não confia no trabalho dos outros, tem dificuldades para relaxar, é rígido demais consigo mesmo e com os outros, e tem dificuldades para pensar construtivamente.

- Conservador - Tem idéias prontas e dificuldades para aceitar mudanças, costuma pensar que o que sempre funcionou vai funcionar sempre, recusa-se buscar atualização/capacitação e considera bobagem as novas técnicas de gestão.

- Agressivo - Reage sempre com grande impulsividade, fala alto e procura monopolizar a conversa, não divide responsabilidades (manda), costuma ofender as pessoas pelo tom de voz e ser rude.
  (continua...)

"Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem."
(Peter Drucker)

O tempo não pára. Não pare também.



*Por José Antonio Rosa (Doutor em Comunicação/Marketing pela USP, é Mestre em Administração pela PUC/SP, Graduado em Jornalismo pela PUC/Campinas e Consultor de empresas)

Como diz a música do saudoso Cazuza, o tempo não pára. De repente, você vai notar que a tarefa continua esperando por solução – o amanhã já chegou, ou venceu o prazo e você não fez aquela reunião pretendida com o subordinado, ou ainda aquele curso de inglês não foi iniciado e o ano já terminou. O segredo é não parar também sem razão séria. As razões sérias que justificam uma paradinha são o lazer que recompõe as forças, o “retiro espiritual” para reflexão, a parada para avaliação do progresso, a manutenção preventiva ou corretiva da saúde etc. Paralisação inadequada, falta de ação, procrastinação – tudo isso deve ser eliminado do seu dia-a-dia.

Para eliminar as paralisações injustificadas, tente fazer o seguinte:

- Se você tem paralisia da ansiedade, isto é, tem muita coisa que fazer e não faz nenhuma porque não consegue priorizar, ataque aquela que pareça mais crucial. Se não for possível, porque você depende de terceiros, ataque uma outra qualquer. Com ansiedade ou sem, comece a trabalhar, pois o trabalho a controla.

- Planeje todo dia e toda semana. De manhã ou no fim do dia, para o planejamento diário, no fim da sexta ou na segunda cedo para o planejamento semanal.

- Se está parado por falta de motivação para tarefas chatas, ataque-as primeiro, pois, você não vai mesmo conseguir viver sem esse tipo de esforço. Já que é assim…

- Identifique a causa da sua paralisação crônica e ataque-a na raiz, mudando o comportamento, ou delegando, ou reprogramando sua tarefa, ou buscando ajuda.

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
(Cazuza)

A Receita do CHA

*Por Pablo Nascimento Beloni

Prepare a caneta e o papel e anote a receita do CHA; os ingredientes são: uma xícara de CONHECIMENTO, uma pitada de HABILIDADE e dois litros de ATITUDE.
Essa receita humoriza três competências essenciais para profissional do século XXI: Conhecimento, Habilidade e Atitude, que devem ser aplicadas nas devidas proporções acima.
O mundo do trabalho está com o foco voltado para os profissionais pró-ativos, que detêm um bom nível de conhecimento, possuem habilidades técnicas, mas principalmente, fazem acontecer, têm atitude, pois tão importante quanto possuir o conhecimento é saber utilizá-lo de maneira assertiva.
Hoje, os cenários corporativos estão dinâmicos e mudam constantemente, não dando mais espaço para as pessoas que esperam as coisas acontecerem ou que precisam receber ordens a todo o momento para, a partir daí, agirem.
Pessoas assim fazem parte de modelos de gestão antigos, como o Taylorismo, do engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor, ele propunha uma intensificação da divisão do trabalho, ou seja, fracionar as etapas do processo produtivo de modo que o trabalhador desenvolvesse tarefas ultra-especializadas e repetitivas, onde não havia espaço para propor soluções, aprimorar conceitos, procedimentos ou conhecer os processos como um todo.
Os novos modelos de gestão empresarial nos dizem que essa postura de inércia não deve ser mais assumida pelos profissionais dessa era, muito pelo contrário, as empresas estão em busca de pessoas que possam propor melhorias, solucionar situações e que estejam ativamente ligadas aos seus objetivos estratégicos.
Para isso, é necessário ter conhecimento cognitivo, habilidade e muita, muita atitude. Eugênio Mussak, no seu livro Metacompetência, diz sabiamente que é imprescindível ao profissional de hoje “saber, saber fazer, e querer fazer”.
Percebemos que o profissional, seja ele o jovem que quer entrar no mercado de trabalho ou o experiente que deseja manter sua empregabilidade, precisa ter essa atitude, essa pro-atividade, que na nova gestão de pessoas pesa muito no momento de um processo de seleção, numa entrevista, dinâmica de grupo ou numa esperada promoção.
Não fique acumulando seu conhecimento esperando as coisas acontecerem tome a iniciativa. Atitude é uma postura, uma disposição interior para agir, por isso aja, faça acontecer.
E não se esqueça: Tomar uma dose de CHA diariamente contribui grandemente para o seu sucesso profissional.

"O problema não é o problema - o problema é a atitude com relação ao problema."
 (Kelly Young)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Hábil para liderar, livre para criar

*Por Maria Inês Felippe (Psicóloga, pós-graduada em Administração de Recursos Humanos, Mestre em Criatividade e Inovação Aplicada)

Onde há um grupo desenvolvendo alguma atividade, seja ela qual for, a figura do líder logo se destaca dos demais. Sem pedir licença, mas também sem se impor de forma autoritária, ele é capaz de perceber de imediato as necessidades e as potencialidades de cada um e, de maneira espontânea, começa a comandar.
Criatividade e Entusiasmo são as características que o diferenciam de imediato, a sensibilidade permite estabelecer empatia com todos os membros do grupo, o que facilita seu trabalho de motivar, estimular, ouvir e encontrar as formas de colocar em ação as idéias que surgem. Livre para pensar, para criar, para agregar.
Decidir sobre as idéias não é tão fácil, o que gera a tendência a deixá-las de lado, um dos critérios para implementá-las é destacar sua importância e observar a potencialidade dos novos caminhos que surgirão quando colocadas em prática. O importante não é, portanto, somente o número de idéias ou a quantidade de invenções colocadas em prática.
Criar não é necessariamente lançar novos produtos ou serviços, nem tão pouco modificar o comportamento do consumidor. Fazer negócios inovadores é, entre outras coisas, estar atendo às decisões do dia-a-dia e seus desdobramentos é detectar o quanto estamos sendo repetitivos nas decisões ou tendo atitudes sem sentido. A inovação deverá ser vista como parte do processo e não algo que pode ser deixado para depois.
Outra capacidade importante do líder é estar sempre preparado, em busca de atitudes que poderão servir de suporte para as reações adversas que inevitavelmente surgirão principalmente no ambiente de trabalho. Há os que aceitam quase de imediato suas idéias e conseguem tirar o melhor proveito delas, em contrapartida existem os céticos que não sabem ao certo o que fazer com elas, seguidos daqueles que as encaram negativamente, esperando que a “novidade” desapareça e tudo volte aos seus lugares.
Caso você seja um desses líderes natos, aqui vão algumas dicas que o ajudarão a aumentar seu poder de influência:

- Ouça mais e mande menos, permitindo a liberdade de expressão, ciente de que nenhuma idéia nasce perfeita.

- Dê tempo para seu subordinado crescer, compartilhe e em alguns casos desafie.

- Motive-se e motive, ou seja, partindo do ponto de vista individual, perceba, respeite e considere as diferentes necessidades dos seus colaboradores, utilizando-se disso para liderá-los.

- Estimule, permita que trabalhem com autonomia, sendo responsáveis por suas atitudes, dando o máximo de si e liderando os seus próprios comportamentos.

- Delegue, partilhe as responsabilidades, divida com seus colaboradores a decisão, dando-lhes liberdade para sugerir e agir. Atribua tarefas, responsabilidades e autoridades, buscando assim desenvolver ao máximo suas habilidades.

- Flexibilize-se, ou seja, adapte-se às diferenças individuais dos membros de sua equipe, tornando-se facilitador do processo, tomando, contudo, o devido cuidado para não ser paternalista, flexibilize-se também frente às idéias.

- Possibilite a criatividade, pois o espírito inovador e criativo faz parte das características do indivíduo de sucesso. Livre para pensar, criar e agregar.

- Olhe para frente, pois da quantidade de idéias pode-se extrair a qualidade desejada.

- Pratique o Zoon criativo – pensando e repensando sobre o negócio e a equipe. Trate o negócio com criatividade, copiar um negócio é mais perigoso do que criar um negócio, temos que temer os modismos, pois o único ganhador é os que criaram e não os que adaptaram.
Seja criativo, a liderança criativa é aquela que provoca um motivo para criar , a criação dos meios para transformar ilusão em atitude, a geração e aproveitamento de oportunidade

“Explicitar qual o caminho que imaginamos para a nossa organização é, hoje, um antídoto contra a intranqüilidade e as incertezas que teremos”.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Demissão e liderança (Pense bem...)

*Por Cíntia Menegazzo Campos (especializada em Desenvolvimento Humano e Mudanças Comportamentais. Consultora de empresas)


Demitir-se de seus chefes e não da organização em que trabalham...!!!???
O fato é que as pessoas estão com mais autonomia e sentindo-se donas de suas carreiras, e aí autoritarismo e falta de gestão não combinam! Além do que, muitos gestores insistem em desmotivar seus funcionários.
Independente da geração que você esteja, alguns pontos, são cruciais para o sucesso da sua carreira. E cada vez mais observamos isto sendo trabalhado pelos liderados, porém nem sempre pelos líderes, são eles:

Autoconhecimento: O principal deles. Solicite feedback interna e externamente, faça uma auto-avaliação realista de suas qualidades, vocação, interesses, competências e foque no que te propicia realização.

Objetivos claros de carreira atuais e futuros: aonde quer chegar? Monte um planejamento baseando-se na auto-avaliação e nas oportunidades oferecidas pela empresa ou mercado, se necessário faça coaching! Esta ferramenta tem ajudado muito os profissionais que a utilizam.

Montar um plano de ação: “corra atrás” da capacitação necessária para o alcance dos objetivos que julgas necessário.

Manter a atenção às oportunidades: tome a decisão das suas escolhas, não fique no papel de vítima. Pergunte-se periodicamente: o que quero para o meu futuro?

Manter o networking em dia: cada pessoa que te conhece pode te apresentar para ao menos três outras, escrever, estar nos sites, ir nos eventos é obrigação, deve fazer parte da rotina das pessoas que buscam uma carreira de sucesso.

Aqui vão quatro fatores que levam as pessoas a desistirem de seus líderes:

1. As pessoas desistem de quem as desvaloriza
2. As pessoas desistem de quem não é confiável
3. As pessoas desistem de quem é incompetente
4. As pessoas desistem de quem é inseguro

Diante disto, nós, líderes, RH, leitores temos muito a refletir! Estamos fazendo a nossa parte?
Estamos nos permitindo re-aprender?
Estamos ajudando no desenvolvimento da carreira de quem lideramos? Ou estamos ajudando nossos liderados a irem embora?
Lembrem: desenvolvimento significa des-ENVOLVIMENTO!
Permita-se então, envolver-se na carreira do seu liderado, oriente, participe, compartilhe experiências e mais do que nunca retenha-os.

"Se um dia você tiver que escolher entre o mundo e o amor, lembre-se: Se escolher o mundo ficará sem amor, mas se você escolher o amor, com ele conquistará o mundo”.
Albert Einstein

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

E Você esta reclamando do quê???

*Enviado por Liliene Santana

Tá Reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arrruda? do Sarney? do Collor? Do Renan? do Palocci? do Delubio? Da Roseanne Sarney? Dos politicos distritais de Brasilia? do Kassab? dos mais 300 picaretas do Congresso?

Brasileiro Reclama De Quê?
O Brasileiro é assim:
1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.
5. - Fala no celular enquanto dirige.
6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
7. - Pára em filas duplas, triplas em frente às escolas.
8. - Viola a lei do silêncio.
9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.
10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
13. - Faz " gato " de luz, de água e de TV a cabo.
14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado,muitas
 vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para
 pagar menos imposto.
16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através
do sistema de cotas.
17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10
pede nota fiscal de 20.
18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse
pouco rodado.
21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta
do ônibus, sem pagar passagem.
24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
25. - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes,
envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe da
empresa onde trabalha.
28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda
não foi inventado.
29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal
aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes
não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos...
Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?
Brasileiro reclama de quê, afinal?
E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma
mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!
Vamos dar o bom exemplo! Espalhe essa idéia!
A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!


"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os
nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores
(educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso
planeta, através dos nossos exemplos..."

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Como voltar ao mercado de trabalho

*Por Augusto Campos (Administrador, Pós-Graduado em Gerenciamento de Projetos, Pós-Graduado em Implantação de Software Livre atua na área de Planejamento Estratégico em organização pública federal)

A busca do emprego é difícil para todos, mas pode ser muito mais desafiadora para quem esteve afastado do mercado de trabalho.
Muitas vezes a causa é puro preconceito por parte dos empregadores, vários são os casos de pessoas que, mesmo qualificadas, encontram muita dificuldade para encontrar trabalho por alguma destas situações típicas e estereótipos tristemente comuns;

-Aposentado quer retornar ao mercado para complementar a renda da família
-Mulher quer voltar a trabalhar após separação
-Mãe deseja voltar ao trabalho após os filhos chegarem à idade escolar
-Esposa precisa voltar a trabalhar para complementar renda familiar
-Funcionário demitido após décadas na mesma empresa precisa encontrar novo emprego

Os 5 exemplos acima são suficientes para dar a idéia, quem nunca conheceu um caso desses? O fato é que o mercado é difícil para todos, mas o preconceito o torna bem mais difícil para diversas categorias, e infelizmente é fácil imaginar o responsável pela seleção pensando: “Esse cara estava parado todos esses anos, não sabe mais fazer nada, tem expectativas altas e vícios formados em seus empregos anteriores, por que eu o contrataria? Prefiro pegar alguém novo, que não se importe de ganhar o piso, e formar a pessoa desde o início”.
Não existem fórmulas mágicas e o tempo pode provar, mas nem todo encarregado de seleções tem essa visão, e quem está retornando ao mercado de trabalho precisa estar preparado para empregar muita atitude positiva no processo, buscando uma oportunidade de ficar frente a frente com o empregador e poder demonstrar a ele por que acredita ser a pessoa certa para a função segue alguns aspectos que você deve ter em mente:

-Atualize-se, e deixe claro que está atualizado. Saiba o que se exige dos novos candidatos ao seu emprego, e consiga demonstrar que está apto a ter o mesmo desempenho que eles em todas as técnicas modernas. Uso de informática, técnicas de vendas, conhecimento do mercado… cada situação exige um conjunto de habilidades diferentes, que você precisa conhecer, dominar, e estar pronto para demonstrar.

-Enfatize o conhecimento, estabilidade e experiência. O que você tem, que um candidato ao primeiro emprego pode não ter, é a experiência no ramo. Deixe isto claro, e procure colocar em destaque no seu currículo e entrevistas.

-Recicle sua experiência é possível que sua experiência do mercado e tecnologia de 3 ou 5 anos atrás não seja mais corrente. Se for o caso, procure reciclá-la e torná-la corrente. Estude por conta própria tanto quanto puder, se possível faça algum curso ou treinamento formal (o empregador sente-se muito mais seguro quando vê um diploma), obtenha uma certificação, ou faça o que for necessário para poder demonstrar que está por dentro.

-Procure seu antigo chefe e colegas, e se você tinha bom relacionamento com eles, é possível que eles tenham condições de lhe indicar para alguma vaga, ou ficar de olho para o caso de algo surgir. Eles também podem ser boas fontes para você se informar sobre a situação atual do mercado, e o que mudou desde que você se ausentou.

Avise seus amigos e familiares, ter uma rede de contatos é muito importante para conseguir um emprego. Os amigos, e os amigos dos amigos, podem ser uma grande fonte de informações sobre oportunidades, e podem servir como referência para você. Não há nenhuma razão objetiva para esconder que você está procurando emprego, e a maioria das razões que podem passar pela sua cabeça tendem a não ser condizentes com o seu objetivo principal de retornar ao mercado.
Não tenha medo do trabalho temporário, talvez você ainda esteja acostumado com o panorama do mercado de trabalho pré-globalização, quando um bom emprego era estável e para toda a vida, e um emprego de curta duração era visto como algo negativo, e até mesmo um obstáculo entre você e o emprego estável tão sonhado. Hoje tudo mudou, e um emprego temporário pode ser justamente o que você precisa para daqui a alguns meses não ser mais visto como alguém que está afastado há tempo do mercado de trabalho.
Veja a situação pelos olhos do empregador, é provável que boa parte da sua experiência não seja relevante para a vaga que está disponível agora, e assim você talvez tenha que aceitar ganhar menos do que acredita que vale. Isso faz parte do jogo, e é normal no mercado o empregador não dar tanto valor a declarações de experiência que não sejam recentes. Se você aceitar jogar o jogo pelas regras usuais, poderá ter oportunidade de mais tarde demonstrar a ele o seu verdadeiro valor, e reiniciar a ascenção na carreira, e ver pelos olhos dele facilita a construção da sua estratégia.
É provável que não vá ser uma jornada fácil, mas capriche na sua atitude, e esteja preparado para contra-argumentar com fatos objetivos contra quaisquer preocupações sobre seu tempo de afastamento do mercado que possam ser trazidas à baila em uma entrevista ou outra etapa do processo de seleção.

"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados."
Ghandi