quarta-feira, 25 de maio de 2011

Começando a aprender

*Por Lair Ribeiro ( Palestrante internacional e autor, é médico com mestrado em Cardiologia)

Você já deve ter ouvido dizer que estamos neste mundo para aprender.
Mas aprender o quê?

O ser humano é pura energia, e energia prescinde de matéria física para existir. Então, se nós, que somos pura energia, nos encontramos na Terra com um corpo físico e dependendo de coisas materiais para viver, certamente é porque precisamos aprender a lidar com a matéria.
Antes disso, porém, é preciso acreditar no poder do invisível, pois energia é invisível. A energia elétrica, por exemplo, tem inúmeras manifestações, mas nenhuma matéria física. E você não duvida de que ela exista.
E é preciso entender, também, que a energia tem mais poder que a matéria. Enquanto não existe uma energia agindo sobre uma pedra, por exemplo, ela é só uma pedra. Ela só será capaz de atingir as águas de um lago se você a arremessar nele.
Existe um significativo componente metafísico (transpessoal e espiritual) na prosperidade. Não é por acaso que a Bíblia é o livro mais próspero de que se tem conhecimento. Além de ser o livro mais lido do mundo, um fenômeno editorial, o que por si só já a torna referencial de sucesso, na Bíblia também encontramos mais de 600 citações sobre prosperidade. Para ilustrar esse componente metafísico, nada melhor que o primeiro milagre de Cristo: a transformação da água em vinho pela sua intenção e pensamento divinos.
A mente pode controlar a matéria?
Sim, pode mas é preciso cautela. Às vezes, você pode achar que está lidando com algum aspecto metafísico do seu ser, quando, na verdade, está apenas diante de alguma apresentação distorcida da realidade que pode criar em você uma ilusão de poder e lhe dar falsas expectativas quanto ao seu potencial. Andar sobre brasas é um exemplo disso. O contraste das fagulhas incandescentes e do calor da brasa com o escuro e frio da noite tornam esse feito espetacular, mas isso é apenas uma metáfora.
Se você já andou sobre brasas, não pense que conseguirá suportar altas temperaturas com a mesma técnica. Você andou sobre brasas provenientes da queima de madeira, onde não havia chamas, mas fumaça, e a madeira desidratada possui conteúdo de calor relativamente baixo e condutividade mínima.
A condutividade do calor é relativa às propriedades físicas dos materiais. É por isso que, numa noite fria, você sente mais frio se pisar descalço em um piso de ladrilho do que num assoalho de madeira.
Andar em brasa de madeira fumegando, à noite, apesar de parecer espetacular, não é controle da mente sobre a matéria. É apenas a manifestação de uma lei física. Na noite de São João, nas famosas festas juninas do interior, é costume o caipira andar na brasa sem nenhum treinamento prévio. Apenas obedecendo às leis da física.
Isso não invalida o efeito psicológico causado pelo ato de caminhar na brasa. Se bem conduzida, essa metáfora pode promover mudança de crenças na pessoa, levando-a a acreditar mais no seu próprio potencial e na capacidade de superação de obstáculos que se sobreponham às suas metas.

"É comum perder-se o bom por querer o melhor."
William Shakespeare

O valor e o dinheiro

*Por Paulo Coelho

Ciccone German conta a história de um homem que, graças à sua imensa riqueza e sua infinita ambição, resolveu comprar tudo que estava ao seu alcance. Depois de encher suas muitas casas de roupas, móveis, automóveis, jóias, o homem resolveu comprar outras coisas;

Comprou a ética e a moral, e neste momento foi criada a corrupção.
Comprou a solidariedade e a generosidade - e então a indiferença foi criada.
Comprou a justiça e suas leis - fazendo nascer na mesma hora a impunidade.
Comprou o amor e os sentimentos, e surgiu a dor e o remorso.

O homem mais poderoso do mundo comprou todos os bens materiais que queria possuir, e todos os valores que desejava dominar. Até que um dia, já embriagado por tanto poder, resolveu comprar a si mesmo.
Apesar de todo o dinheiro, não conseguiu realizar seu intento. Então, a partir deste momento, criou-se na consciência da Terra um único bem que nenhuma pessoa pode colocar um preço: seu próprio valor.

Sempre correndo
O monge Shuan sempre alertava aos discípulos para a importância do estudo de filosofia ancestral. Um deles, conhecido pela sua força de vontade, anotava todos os ensinamentos de Shuan, e passava o resto do dia refletindo sobre os pensadores antigos.
Depois de um ano de estudos o discípulo adoeceu, mas continuou freqüentando as aulas.
- Mesmo doente, continuarei estudando. Estou atrás da sabedoria e não há tempo a perder. -disse ele ao mestre.
Shuan indagou:
- Como você sabe que a sabedoria está na sua frente, e que é preciso está sempre correndo atrás dela? Talvez ela esteja caminhando atrás de você, querendo alcançá-lo, e de alguma maneira você não está deixando. Relaxar e deixar os pensamentos fluírem, também é uma maneira de atingir a sabedoria.

Começando onde devia ter começado
Conta um leitor que as palavras a seguir estão escritas no túmulo de um bispo anglicano, em uma catedral na Inglaterra:
"Quando eu era jovem, e minha imaginação não tinha limites, sonhava mudar o mundo.
Quando fiquei mais velho e mais sábio, descobri que o mundo não mudaria: então restringi um pouco minhas ambições, e resolvi mudar apenas meu país.
Mas o país também me parecia imutável.
No acaso da vida, em uma última e desesperada tentativa, quis mudar minha família, mas eles não se interessavam nem um pouco, dizendo que eu sempre repeti os mesmos erros.
‘Em meu leito de morte, enfim descobri: se eu tivesse começado por corrigir meus erros e mudar a mim mesmo, meu exemplo poderia transformar minha família. O exemplo de minha família talvez contagiasse a vizinhança, e assim eu teria sido capaz de melhorar meu bairro, minha cidade, o país, e - quem sabe? - mudar o mundo."

"Na verdade, aos poucos descobrimos que os outros são nossos espelhos e nos devolvem a luz, as ações e os sentimentos que lhe passamos”.
Flavio Souza

O Profissional que conseguiu a vaga de assistente demonstrando que sabia como ser chefe

*Por Max Gehringer, para CBN.

E aqui estamos nós, com mais uma transcrição dos comentários do Max Gehringer para a CBN, disponível com certeza, essa é mais uma daquelas estórias que vale a pena ler, é muito engraçada.

Esta é uma história incrível, porém verdadeira. Ela me foi contada por um selecionador de pessoal, de uma empresa química.
Foi assim;
A empresa tinha duas vagas em aberto: uma para chefe, e outra para assistente. E apareceram dezenas de candidatos, tanto para uma, como para outra vaga. E aí, entra candidato, sai candidato... e nenhum era bom. Os que queriam ser chefes não tinham liderança, e os que queriam ser assistentes, eram muito limitados.
O selecionador já estava ficando preocupado, quando chegou um candidato a chefe. E o selecionador fez aquelas perguntas de sempre, por exemplo, por que você acha que conseguiria ser um chefe eficiente?
E o candidato respondeu: Veja bem, eu tenho todas as características que um chefe precisa ter. Eu gosto de mandar nas pessoas. Eu gosto de ficar sem fazer nada, enquanto os outros trabalham. Eu gosto de ficar escrevendo relatórios, em vez de tomar decisões. E acima de tudo, eu adoro reuniões. Sou capaz de passar horas numa sala de reunião, só falando e escutando abobrinhas, sem nunca perder o pique. Tudo o que eu preciso é de um assistente que faça o trabalho por mim.
O selecionador, é claro, ficou pasmo. E disse para o candidato que, falando daquele jeito, ele não seria contratado como chefe em nenhuma empresa do mundo.
E o candidato respondeu: É verdade. Mas o senhor deve concordar comigo que eu entendo muito bem, o que é ser chefe. Por isso mesmo, qualquer chefe gostaria de ter um assistente como eu. E o candidato conseguiu a vaga que realmente estava querendo: a de assistente.

"Precisar de dominar os outros é precisar dos outros. O chefe é um dependente."
Fernando Pessoa

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Oportunidades disfarçadas nos concorrentes

*Por Laecio Barreiros (Controller e Consultor de Empresas em Gestão da Performance, Planejamento, Finanças e Controladoria com Foco nas PME's (Small Business)

Ter concorrentes não é nada agradável, mas é necessário, é o que nos obriga ser cada dia melhores.
Como diz o brilhante texto abaixo, encontrado entre os papéis de Attilio Fontana, fundador da Sadia:

“ Bendito sejam os meus concorrentes:
Que me fazem levantar cedo e me render mais o dia
Que me obrigam a ser atencioso, competente e correto
Que me fazem avivar a inteligência para melhorar meus produtos e meus serviços
Que me impõem a atividade, pois, se não existissem, eu seria lânguido, incompetente e retrogrado
Que não dizem minhas virtudes e gritam bem alto meus defeitos e assim, posso me corrigir
Que quiseram arrebatar-me o negócio, forçando-me a me desdobrar para conservar o que tenho
Que me fazem ver em cada cliente um homem a quem devo servir, e não explorar, o que faz de cada um meu amigo
Que me fazem tratar humanamente meus vendedores, para que se sintam parte da minha empresa e assim, vendam com mais entusiasmo
Que provocaram em mim o desejo de me superar e melhorar meus produtos
Que por sua concorrência me converti em um fator de progresso e prosperidade para meu país
Salve, concorrentes, eu os saúdo…
Que o Senhor lhes dê vida longa. ”

Assim também é a nossa vida, dia após dia, a graça de ver o dia e a noite é saber que amanhã posso inovar, fazer diferente errando menos até não errar mais, dia após dia. - Minhaco, Geraldo Jr.

“A concorrência serve para duas coisas: torna os produtos melhores e mostra a pior face das pessoas”.
David Sarnoff

A CRESCENTE ONDA DE VIOLÊNCIA INFANTO-JUVENIL

*Por Izabel  Sadalla Grispino (Supervisora de ensino aposentada)

Como pode a escola, nessa linha, exercer seu papel de coadjuvante da transformação social?
Sabemos que escola e sociedade se integram, se interagem, são interfaces que se refletem, que se completam: uma recebe o produto da outra. O projeto pedagógico da escola deve contemplar a realidade vivida pelo aluno, seu cotidiano; contemplar o contexto socioeconômico-cultural, no qual se insere. A contextualização é matéria-prima do currículo. A análise reflexiva do comportamento social é vital para a performance da escola. Os alunos que a freqüentam saem da sociedade, é dela parte integrante.
De que características se reveste a sociedade de hoje?
No cotidiano social vivenciamos a violência, a fome, a corrupção, o desemprego, tudo banalizado pela alta freqüência. Estamos nos tornando uma comunidade anestesiada pela repetida violência, que vai minando o organismo social. Presenciamos uma juventude desajustada, psicologicamente envelhecida, renunciando, no uso da droga, a própria capacidade de sonhar. O número de delinqüência juvenil vem aumentando em progressão geométrica. A miséria moral é a mola crescente desse pejo social.
As causas da violência, apontadas por especialistas, ajudam no entendimento e na colaboração que cada instituição – família, escola, igreja, justiça, polícia... – pode dar. Pesquisas realizadas nessa área mostram várias causas, todas girando em torno da família. A ênfase é dada à desestruturação da família. A destruição do casamento vem trazendo uma amarga fatura. A ruptura familiar produz na criança, no jovem, o “rasgão afetivo”, responsável por um desajuste precoce. É como se diz: “A pobreza material castiga o corpo, mas a carência afetiva corrói a alma”. A ausência de vínculos afetivos gera introspecção, frieza, revolta. Sem carinho, a criança cresce sem referenciais.
Quem não aprendeu amor em casa, dificilmente levará amor para a rua, o numero de casas sem pais vem crescendo assustadoramente. Pais ausentes, filhos delinqüentes. Pais fora de casa, filhos entregues à “babá eletrônica”, com suas nefastas conseqüências.
Família sadia é ainda a melhor receita para uma sociedade sadia. Família que reza unida, permanece unida, nos ensina a Bíblia Sagrada. Coelho Neto já nos dizia: “A família é a célula-mater da sociedade” e a sabedoria popular nos adverte: “Colheremos o amargo fruto que a nossa omissão ajudar a semear”.
O resgate da juventude passa, sem dúvida, pela recuperação da família. O jovem precisa buscar sentido na família.
Preconiza-se, como medida salvadora, a volta da família nos moldes tradicionais, fortificando-se os laços familiares. Não adianta o brilho do intelecto se não houver o brilho de sentimento.
Violência e droga são aspectos afins, ambas se prendendo à crise familiar. Uma pesquisa do Ibope, realizada em fins do ano passado, em cinco capitais brasileiras, concluiu que os conflitos familiares, o declínio da família, são a principal causa da entrada dos jovens no mundo da droga. De cada 100 adolescentes entrevistados, 35 alegaram que se drogavam para fugir dos problemas familiares. O segundo motivo, a necessidade de ser aceito pelo grupo, vem bem atrás, 15% dos jovens visitados. Um estudo do Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas (Cebrid), em setembro de 1999, mostrou que 26% dos jovens brasileiros usaram algum tipo de droga, legal ou não. Hoje, esse número, estima-se ser maior. Nas famílias problemáticas, esse índice era bastante superior.

"É fácil amar os que estão longe, mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado."
Madre Teresa de Calcutá

BUSINESS APROUCH

*Por Roberto Rodrigues

Li recentemente que, o conhecimento humano será renovado a cada 84 dias, em meados de 2030. É como se “deletássemos” todo conteúdo armazenado até agora, fruto de experiências ao longo dos anos, e, que como num passe de mágica, aprendêssemos tudo de novo.
Acreditemos ou não, o fato é que a cada dia vemos novos produtos e serviços sendo inventados e reinventados, surgindo do nada e revolucionando áreas, mercados, negócios e pessoas.
Com tantas inovações, até nos perdemos diante de várias coisas e oportunidades que poderíamos aproveitar e não o fazemos, exatamente por não podermos acompanhar tantas mudanças e de forma tão veloz.
E se existissem pessoas, ou melhor, profissionais especificamente atentos e voltados a não permitir que os negócios não aconteçam? Isso mesmo: não permitir que os negócios não aconteçam! E se através dos seus conhecimentos, relacionamentos, ousadia, preparação, dinamismo e objetividade, tal figura humana conseguisse proporcionar aos mais distantes (produtos e serviços), um lugar onde estes fossem extremamente valorizados, aproximados e, que, agregassem valores reciprocamente?
Isso seria de fato, uma aproximação de Negócios Estratégicos e de Interesses Comerciais de verdade…Por um lado, o produto e/ou serviço, do outro lado os possíveis interessados. Favorecer o encontro de oportunidades por meio do relacionamento, conhecimento e network, unindo as pontas, A e B, resultando em negócios satisfatórios para ambos, esse seria o grande desafio.
Chamo isso de “BUSINESS APROUCH”.
Isso nada mais é do que, a presença da consultoria em vários segmentos, possibilitando o surgimento de oportunidades nos mais variados meios e mercados, além do trabalho de praxe. Uma consultoria diferente, inovadora, envolvente e com sentimento de real interesse em ajudar o desempenho das empresas e pessoas.
Tenho feito isso o tempo todo, em praticamente todas as empresas que oportunamente trabalho com minha equipe, agregando “mais valor ainda” aos seus interesses e necessidades.
Pois é. Essa terminologia, que já existia, entretanto não com esse nome, tampouco com tais objetivos claros do BUSINESS APROUCH, aliás, elas o são em essência.

"Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças."
Charles Darwin

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Um ambiente educacional que respeita e amplia a potencialidade dos adultos para aprender

*Por Judite Wey (aluna de T&D no INPG)

Apesar da enorme variedade de características para a formação de Adultos em um processo de aprendizagem, definiu-se 7 características aplicáveis e verdadeiras:

-Os alunos são adultos por definição e assim gostam e querem ser tratados (parece óbvio, mas não é!).
-Eles estão em um contínuo processo de crescimento e evolução.
-Trazem consigo um conjunto de experiências e valores que devem ser evocadas.
-Trazem expectativas sobre o processo de aprendizagem.
-Possuem interesses próprios, mesmo às vezes competitivos.
-Muitos já possuem seu próprio padrão de aprendizagem.

Vale a pena lembrarmos que…
Alguns adultos são mais adultos do que outros: uns necessitam orientação, outros pedem maior dependência, outros ainda mais autonomia. Alguns trazem uma boa bagagem de experiências e conhecimentos, outros trazem menos. Há uma variedade de predisposição para aprender e aplicar o que se aprende. Alguns podem ter tido em sua vida experiências difíceis de aprendizagem, o que em muitas vezes, gera bloqueios internos. Muitos possuem clareza sobre a importância da sua aprendizagem, mas alguns sentem que aprender os diminui e torna-os mais fracos perante os outros. Alguns gostariam de saber mais do que realmente sabem e preocupados com isso, sentem-se frustrados e não vão atrás. Alguns deixam de estar abertos a aprender, pois há forte estímulo interior para competição e se destacar entre os demais. Alguns afirmam que sabem, mesmo sem saber, e perdem a chance de aprender a todo o momento.
Alguns Conceitos importantes para quem lida com Adultos em processo de Aprendizagem e desenvolvimento:
Aprendizagem: “É algo que surge dentro do indivíduo que aprende sendo particular a si próprio; é uma parte essencial do seu desenvolvimento, envolve todo o seu ser. A aprendizagem ocorre quando o indivíduo sente esta necessidade, esforça-se em atingir suas expectativas e experimenta uma satisfação final pelos resultados alcançados”. Aprendizagem: “Não é descobrir o que os outros já sabem, na busca de solucionar seus próprios problemas, mas sim, questionar, pensar e experimentar até que uma dada solução seja parte integrante da sua vida. È viver o prazer de ter dúvidas e acender a luz da sabedoria pessoal”.

Desenvolvimento: “O Desenvolvimento Humano ocorre quando pensamos por nós mesmos. O conhecimento não pode ser transferido, pode até ser mecanicamente aplicado, porém aprender é sempre um processo de auto-pesquisa e descoberta. Nesta busca contínua, alguém pode dar suporte e assistência mas nunca ensinar. A Aprendizagem desenvolve o indivíduo”. Desenvolvimento: “A única aprendizagem que influencia significativamente o comportamento e que faz com que alguém se desenvolva é a auto-descoberta, isto é, uma aprendizagem auto-apropriada, a qual é pessoalmente rica e assimilada através da experiência”.
Promover a Formação em adultos nos faz melhores adultos!

"O mestre disse: Por natureza, os homens são próximos; a educação é que os afasta."
Confúcio

Companhias tentam controlar as opiniões de seus funcionários nas redes sociais

*Por Ramón Muñoz (Espanha) - Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
**Indicação Vanda M. L. Minhaco

Iniciar a sessão no Twitter depois de uma discussão com o chefe, ou procurar no mural do Facebook um desafogo depois de um dia de trabalho pouco reconfortante podem ser decisões fatais. As redes sociais são diferença de outras mídias, a fronteira entre o privado e o público é tão sutil que é quase impossível discernir se um comentário crítico sobre a empresa para a qual trabalhamos faz parte da liberdade de expressão na esfera da intimidade ou pode ser considerado um ato de indisciplina.
Um Twitter ácido contra um superior, ou outro no qual se critiquem as condições de trabalho, pode representar uma sanção ou a demissão. A pouca idade das redes sociais impede que exista uma legislação concreta sobre o assunto. Por isso vai se acumulando uma jurisprudência fruto de sentenças isoladas, muitas delas contraditórias, pelo uso inadequado desses poderosos instrumentos de comunicação.
As empresas vigiam cada vez mais as opiniões de seus empregados nas redes sociais, que também se transformaram em uma plataforma de marketing para as firmas. No Twitter, 94,87% dos usuários seguem alguma empresa, segundo um estudo da Associação Espanhola da Economia Digital. E são cada vez mais as que aplicam códigos internos de conduta para impedir que a inspiração literária de seus funcionários prejudique sua imagem corporativa ou crie um clima interno negativo.
No caso dos meios de comunicação, o debate se amplia ainda mais, pois a matéria com que seus empregados trabalham é a informação e a opinião. Veículos tão poderosos como The Wall Street Journal, The Washington Post, BBC, Reuters ou Bloomberg redigiram normas estritas para seus jornalistas. Revelar fontes, divulgar opiniões contrárias à linha do veículo ou empregar uma linguagem inadequada são algumas de suas proibições. Elucidar se fazem parte do controle editorial ou são uma forma sibilina de censura começa a ser matéria de debate entre a profissão.
Nos EUA, berço das redes sociais mais populares, o debate também avança. Dawmarie Souza, funcionária de uma companhia de ambulâncias de Connecticut, foi demitida no ano passado depois de publicar no Facebook um comentário descritivo sobre seu chefe (o qualificou com o código usado para os pacientes psiquiátricos). A Junta Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB na sigla em inglês), órgão governamental que vigia as práticas trabalhistas injustas, processou a American Medical Response, empresa em que Souza trabalhava, por entender que a política que impunha a seus trabalhadores de publicação na Internet era "vaga demais" e "continha dispositivos ilegais". A NLRB estimou que os empregados também têm na Internet o direito a comentar "os termos e condições de seu emprego com os demais". A empresa se dobrou e em fevereiro passado chegou a um acordo monetário com a funcionária. O fato de o comentário ter sido feito na casa dela e com uma conta pessoal foi decisivo.
Menos sorte teve Kimberley Swann, uma jovem inglesa de 16 anos que qualificou em seu perfil no Facebook de "dia muito aborrecido" sua primeira jornada de trabalho nos escritórios da Ivell Marketing & Logistics. Seu chefe quis evitar que continuasse se aborrecendo e a demitiu de modo fulminante, apesar de a funcionária em nenhum momento ter mencionado o nome da empresa. No Facebook criou-se um grupo de apoio a sua causa.
Na Espanha, a Generalitat (governo provincial) da Catalunha suspendeu por três meses o professor de latim de uma escola de El Morell (Tarragona), por ter feito comentários insultuosos ou intimidantes contra o diretor e outros professores através do Facebook, ao mesmo tempo que pedia a seus alunos que aderisse à campanha.
"Não há norma que regulamente esse tema expressamente. O conflito de alguns anos sobre se as empresas podiam espionar ou não o correio eletrônico de seus funcionários (o Tribunal Supremo resolveu em 2007 que grampear os e-mails é invasão da intimidade) se transferiu agora para as redes sociais, embora neste caso seja mais complicado decidir entre o uso pessoal e o profissional. Mais que uma lista de normas estritas, as empresas devem articular uma série de regras simples para ajudar seus empregados a não agir errado", opina Jesús Herranz, gerente de novas tecnologias da BDO Abogados.
Nesses conflitos não se decide uma sanção disciplinar, contida na norma trabalhista, como as que sofreram dezenas de trabalhadores por faltar ao trabalho e depois publicar imprudentemente no Facebook fotos de noites de farra. Aqui se trata de opiniões pessoais, comentários entre colegas como os que são feitos na máquina de café ou enviados por e-mail e por torpedos, mas utilizando como canal as redes sociais. E seu controle fica à mercê da arbitrariedade e da casualidade de que um chefe ou colega o veja e o divulgue, pois a maioria das empresas não tem normas específicas.
De fato, uma pesquisa da consultoria Manpower Professional revela que 75% dos empregados afirmam que suas empresas não têm uma política formal sobre o uso das redes sociais no trabalho. "Isso sugere que uma ampla maioria de empresas está adotando a posição de esperar para ver o que acontece antes de desenvolver suas próprias políticas sobre o uso das redes sociais", diz o estudo.
O panorama está mudando. As empresas são conscientes de que sua imagem depende da rede. E de que para cuidar dela é muito mais importante que seus empregados se expressem apropriadamente no Facebook ou Twitter do que usar terno e gravata. Apostam muito nisso. Mesmo que só seja porque 83,4% dos internautas utilizam alguma rede social (última pesquisa da Ocio Networks).
Para controlar e administrar essas ferramentas sociais em benefício das empresas, tanto interna como externamente, nasceu uma nova profissão, os "Community Managers" (gerentes de comunidade), cuja demanda se multiplicou por oito em 2010, segundo o relatório da agência de empregos online Infojobs.
E não só as empresas. Também os trabalhadores precisam se transformar em seus próprios "community managers" e cuidar de seus perfis na Internet. As redes sociais podem servir para encontrar um emprego ou como trampolim na carreira profissional. Retuitar as ocorrências do chefe ou comentar elogiosamente as fotos de suas férias no Facebook se transformou em um clássico.
"As empresas também vão à rede buscar informação sobre os possíveis candidatos: o currículo é a fonte principal, mas não a única. Devemos ter muito presente o que a rede diz sobre nós: administrar nossa reputação online. É importante estar nessas redes, mas sempre cuidando da informação que oferecemos sobre nós", diz Marcela González, da Infojobs.
O conluio entre empresa e empregados pode ser inevitável. "Estão em jogo dois tipos de direitos, os de expressão e de privacidade do trabalhador e o direito patrimonial da empresa a não sofrer danos imateriais, como podem ser a reputação mercantil ou a imagem diante dos consumidores. Não há uma legislação sobre uso laboral de novas tecnologias nem sobre preconceitos que a empresa possa sofrer por causa de opiniões de trabalhadores nem em meios tradicionais nem eletrônicos. Mas há uma extensa doutrina judicial por transgredir a obrigação legal de boa-fé, e a ela recorrem às vezes os empresários para justificar demissões por danos. Os convênios coletivos que regulamentam o uso de novas tecnologias são uma via adequada para buscar uma confluência de interesses", indica Pepe Callejas, do Gabinete Técnico Confederal da UGT.
No caso dos meios de comunicação, esse conluio de direitos se aguça. Twitter e Facebook se transformaram em ferramentas de difusão de notícias e opiniões, um canal instantâneo muito mais ágil e universal que as próprias mídias. Mas também muito mais livre. E isso incomoda a mídia.
Ser popular e engraçado no Twitter ou no Facebook é importante. Mas antes de escrever lembre que seu seguidor e seu amigo mais vigilante é seu chefe.

"Todos nos somos mais ou menos, escravos da opinião publica"
William Hazlit

ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS NAS EMPRESAS

Prof. Dra. Yeda Cirera Oswaldo

Os conflitos estão presentes desde o começo da existência humana uma vez que o indivíduo se depara com situações conflituosas nos mais diversos contextos. Nas organizações, como em vários lugares existem conflitos entre as pessoas e grupos, pois quanto mais as empresas crescem, mais complexas se tornam, existindo maior probabilidade de idéias divergentes e como conseqüência um número maior de conflitos.
Segundo o Instituto Ocupacional Americano em média 33 mil empregados são agredidos, chegando ao extremo de 17 serem assassinados no local de trabalho por semana, sendo essa a terceira causa de mortes relacionadas à execução das funções. As ocorrências vão desde os homicídios, agressões físicas e verbais, colocando o trabalhor em situação de risco.
Devido à crescente violência no local de trabalho, muitas organizações e líderes estão se mobilizando para tratar do assunto, seja por meio de treinamentos ou outras ferramentas, de forma a solicitar aos colaboradores que adotem uma abordagem mais pró-ativa do problema, apresentando estratégias e sistemas disponíveis para intervir de uma forma eficaz na administração de conflitos.
O conflito é um processo em que uma pessoa (ou grupo de pessoas) percebe que outra está impedindo, ou se encontra em vias de impedir, uma ação importante. As principais causas dos conflitos podem surgir com as diferenças de idéias, problemas de comunicação, experiência de frustrações anteriores, diferenças de personalidade, diferenças de percepção e modos de analisar uma mesma informação e fatos.
A forma como os conflitos eram vistos nas organizações foi alterada ao longo do tempo, passando de uma visão tradicional – em que o conflito era visto como algo prejudicial e desnecessário, não tendo uma finalidade proveitosa, afastando a atenção dos gestores e esgotando os recursos - para uma visão mais contemporânea em que os conflitos são vistos como situações inevitáveis em toda organização e necessários para melhorar o desempenho.
De acordo com a nova visão de gestão, os conflitos propiciam e ajudam na busca de novas estratégias e táticas que venham solucionar os problemas que ocorram diariamente no “mundo corporativo”, ajudando a superar a estagnação e a acomodação, direcionando esforços para que se possível, o problema seja eliminado.
O conflito bem administrado proporciona inúmeras funções positivas, pois acaba rompendo com a estagnação organizacional, gerando mudanças, evolução, inovação, oportunidades, enriquecimento pessoal e profissional, renovação do ambiente de trabalho e como conseqüência final melhor desempenho do profissional na função.
O líder tem papel fundamental na administração dos conflitos ajudando os grupos e colaboradores no entendimento da diversidade de opiniões e das diferenças individuais possibilitando soluções criativas e o diálogo, além de funcionar como mediador na solução do problema.
Fica o alerta para as organizações e especialistas para que funcionem como mediadores, criando um espaço maior para as ações preventivas e administração dos conflitos já existentes, preparando os colaboradores e líderes para lidar com as situações conflituosas e dessa forma melhorar o desempenho organizacional.

"Uns sapatos que ficam bem numa pessoa são pequenos para uma outra; não existe uma receita para a vida que sirva para todos."
Carl Jung

terça-feira, 10 de maio de 2011

VOCE...

*Por Minhaco, Geraldo Jr.

Voce na hora em que acordou HOJE disse OBRIGADO, por enxergar, ouvir, andar, sentir e falar;
Voce HOJE já deu AQUELE ABRAÇO na sua esposa, filho pai e mãe;
Voce já deu bom dia pro seu chefe, e pro seu amigo de trabalho ao lado;
Voce olhou para o sol e disse que HOJE o seu dia vai ser melhor que ontem;
Voce não xingou/discutiu com aquele motorista/motociclista que cortou a sua frente;
Voce parou e refletiu que não seria necessario se chatear com pequenos fatos;
Voce levou numa boa a hora que chegou no seu trabalho e seu chefe lhe olhou feio pelo atraso;
Voce levou numa boa a hora que seu amigo atravessou sua frente naquela(e) reunião ou projeto;
Voce não xingou ou conteve a sua irritação com aquela venda perdida para seu concorrente;
Voce deu um SORRISO para o seu cliente mais "chato";
Voce aconselhou a pessoa que lhe pediu ajuda;
Voce abraçou aquela pessoa que chorava;
Voce achava que era infeliz com alguma coisa ou fato e viu que havia pessoas/amigos com problemas maiores,
Voce acha que seu salario é baixo e encontrou com aquele amigo(a) que esta desempregado;
Voce achou que não tinha AMIGOS(AS) e pensou nas pessoas doentes em hospitais e nos presidios;
Voce pensou em desistir mas pensou nas pessoas que tem deficiencias e são vencedores no que fazem,
Voce reclamou do onibus lotado, e pela janela viu aquele seu colega de trabalho com o carro quebrado no transito,
Voce achou que suas necessidades são injustas como não ter um carro, casa própria, celular de ultimo lançamento e viu pessoas que dormem ao relento;
Só que este VOCE sou EU também, aí parei e pensei... existem muitas coisas que irão surpreender os nossos olhos menos o nosso coração, porque???
Que tal reclamarmos MENOS e AJUDARMOS MAIS.

"Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba, não ame por admiração, pois um dia você se decepciona, Não ame por dinheiro, porque um dia ele também acaba...
Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação"

IDENTIDADE: QUEM VOCÊ É NA EMPRESA?

*Por Dra. Yeda Cirera Oswaldo

Quando estamos pesquisando ou falando de identidade sempre surge uma pergunta: Quem realmente eu sou? E quando os indivíduos respondem essa pergunta, podemos dizer que estão buscando o autoconhecimento, a forma de agir e sentir, diante das pessoas e situações. Sendo assim a identidade individual orienta-se pela busca de si mesmo diante do contexto social e refere-se à percepção de si mesmo frente aos grupos.
Muitas áreas como a psicologia, teologia, filosofia, antropologia e sociologia têm procurado estudar a identidade, não só pela sua importância, mas por se tratar de um assunto complexo que está diretamente relacionado ao estudo da biografia de cada pessoa, suas características individuais e formas de comportamento.
É possível observar nas novelas, nas histórias policiais, nos filmes de espionagem que alguns personagens assumem várias identidades, principalmente os super-heróis que têm sua identidade secreta. No entanto, esse assunto não se restringe somente à ficção, sendo uma prática vivenciada em várias situações do cotidiano.
Nos ambientes de trabalho a identidade está relacionada às interações dos indivíduos com os diferentes grupos, com o trabalho e a empresa. É natural que o sujeito assuma determinada identidade social para ser aceito, assim como para adequar-se às características na empresa. Nesse caso, quando o papel assumido é compatível com sua identidade, esta é componente importante no processo motivacional do profissional e ajuda na construção de uma boa autoestima. A identidade do indivíduo construída em relação ao trabalho e à empresa está vinculada:

a) ao trabalho que realiza;
b) à cultura da empresa;
c) à carreira que imaginou e projetou para si;
d) aos relacionamentos vivenciados no processo de trabalho.

O problema surge quando o profissional assume papéis que na maioria das vezes são altamente conflitantes com seu verdadeiro “Eu”.

Segue exemplo real, outro dia eu atendi uma profissional que trabalha em um banco onde se apresenta como uma pessoa calma, estável e dinâmica enquanto que na família mostra reações agressivas com os filhos e o marido, sem paciência para lidar com as situações familiares. Essa pessoa está passando por conflitos uma vez que construiu uma identidade para ser aceita e reconhecida pelos companheiros de trabalho, diferente das representações assumidas no contexto familiar, gerando a inevitável pergunta: Quem sou eu?
Quando o indivíduo assume papéis tão incongruentes e distorcidos de si mesmo, passa a ser uma doença, e esta permite renegar sua própria identidade.

Segue outro exemplo; o caso de um motorista de uma empresa que de tanto admirar o engenheiro, passou a se vestir como ele, a falar como ele e a imitá-lo até mesmo na assinatura. Chegou ao ponto de se recusar a seguir determinações superiores porque se imaginava mais que seu próprio chefe.
Buscar a própria identidade significa muitas vezes entrar em contato com temores, traumas e situações que ocasionaram sofrimentos, pois para compreendermos o que somos é necessário uma autorreflexão constante, momentos que as pessoas compreendam a si mesmas - o que não é uma tarefa fácil - mas necessária na busca do autoconhecimento.

Ninguém pode ser escravo de sua identidade: quando surge uma possibilidade de mudança é preciso mudar.
Elliot Gould

Faça alguma coisa, mesmo que pouca

*Por Jose Antonio Rosa

A idéia é simples e óbvia: você vive no presente, e aqui programa pelo menos parcialmente o seu futuro. Muita gente se esquece de semear, envolvida que fica pelo calor da batalha do dia-a-dia. Ou fica esperando as boas oportunidades para semear coisas grandes, mas o tempo vai passando e nem as sementes pequenas são lançadas. É um erro. De certa forma o futuro será um resultado do somatório da história individual, principalmente daqueles feitos, pequenos ou grandes, que têm futuridade, isto é, desdobram em resultados futuros.
Primeiro, faça uma análise de como você tem alocado o seu tempo hoje. Muito presente e pouco futuro? Então, tome alguma providência para mudar isso. Segundo, adquira o hábito de pensar diariamente, quando fizer sua agenda do dia, em termos de presente e futuro. Ponha alguma atividade boa para o seu futuro em cada dia. Pode ser um simples telefonema de manutenção de uma boa relação, pode ser a busca de uma informação-chave…enfim, você é que dirá o que é bom ou não para o seu próprio futuro. O importante é não esquecer dele.

O futuro sempre está começando agora
 Mark Strand

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Entre o gostar e o fazer

*Por Luiz Guilherme Brom (Doutor em Ciências Sociais e superintendente institucional da FECAP-Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado)


Qual é o seu interesse? Do que você gosta nesta vida? O que te dá prazer em fazer?
Quem consegue responder essas, aparentemente, simples perguntas eleva substancialmente suas chances de uma vida profissional realizada e bem-sucedida. O filósofo alemão Nietzsche (1844-1900) dizia que o trabalho que não é resultado da escolha pessoal, o trabalho sem alegria, torna as pessoas imbecis. E podemos acrescentar que também as torna profundamente infelizes. Mas não se trata apenas de uma questão de felicidade - como se isso fosse pouco - pois quem faz o que gosta, em geral, faz bem feito. E quem faz bem feito tende a ser reconhecido como bom profissional, o que resulta em ganhos financeiros mais elevados pelo seu trabalho. Esse argumento parece carregar uma irrebatível consistência lógica: não é possível ser bom profissional sem gostar do que faz. Ao trabalhar com o que tem vontade, desejo e prazer, o profissional se entrega a esse trabalho de corpo e alma, pois para ele isso não é um sacrifício e nem um sofrimento. Ele aprimorará continuamente o seu trabalho movido pelo seu prazer e não por pressões externas ou porque alguém mandou. A resposta para o seu sucesso profissional, portanto, não está no mercado de trabalho ou no que os departamentos de recursos humanos das empresas dizem que você tem que fazer. Essa resposta está dentro de você e só você pode encontrá-la, ninguém mais. Essa resposta é a sua vontade, o seu prazer, o que você deseja fazer. Pouco importa o que os outros pensem da sua escolha. Não há mercado de trabalho bom para maus profissionais e nem mercado de trabalho ruim para bons profissionais. É preciso muito cuidado, pois o que não faltam são consultores, gurus e picaretas recomendando exatamente o inverso: que você faça o que eles acham que você deve fazer. Fazer o que você não tem vontade de fazer - só porque os outros mandaram - é o ponto de partida para a sua desgraça, para uma vida infeliz de frustrações profissionais.
"Não há mercado de trabalho bom para maus profissionais e nem mercado de trabalho ruim para bons profissionais"

"Trabalhas sem alegria para um mundo caduco"
Carlos Drummond de Andrade