terça-feira, 30 de novembro de 2010

“Gênio, poder e magia”

*Por Ricardo Galzerano
**Adaptação de Geraldo Minhaco Junior

Uma das mais conhecidas fábulas de Esopo fala de um velho e seu filho que levavam um burro para vendê-lo no mercado. Passando por uns moradores campesinos, ouviram esta observação :
- Vejam só aquele par de loucos ! Indo a pé, quando podiam ir confortavelmente montados !
O velho aprovou a ideia : ele e o rapaz montaram no burro e seguiram seu caminho. Não tardou que encontrassem outros homens a dizer:
- Vejam só aquele par de preguiçosos ! Judiando do pobre burro, cansando-o de tal forma que ninguém há de querer comprá-lo !
O velho e o rapaz ponderaram sobre a situação. E então, improvisando com um tronco de árvore, passaram eles a carregar o burro em direção ao mercado. Quase mortos de cansados, ao atravessar uma ponte, o burro soltou-se, caiu no rio e morreu afogado.
Essa fábula de Esopo, com mais de 2.500 anos, nos faz lembrar e pensar que em todas as épocas as pessoas, se quiserem estar de bem com a vida, têm tido necessidade de aprender a serem elas próprias, a orientar suas próprias vidas.
E a moral da fábula - não se pode agradar a todos - é tão verdadeira hoje como foi há muitos anos.
Ao longo dos séculos, os indivíduos sensatos - infelizmente, sempre a minoria - têm se convencido de que a chave do êxito pessoal é o conhecimento de si mesmo.
“Conhece-te a ti próprio”, aconselhavam os gregos antigos. Shakespeare escreveu : “Para ti próprio seja verdadeiro”. A concretização deste objetivo pode parecer fácil mas, na verdade, muitos de nós escondemos o que realmente somos.
Há algum tempo, um amigo, que já passara da casa dos 40 anos, disse-me que sonhava desde a juventude em cursar uma faculdade e que agora, que podia arcar com os custos do estudo, estava apreensivo por se achar já “velho “.
- Afinal, daqui há quatro anos estarei com 48 ! - lamuriou-se ele.
Só pude lhe dizer mais ou menos o seguinte :
- Se você for ou não for para a faculdade, daqui a quatro anos, quer você queira ou não, quer tenha se formado ou não, você estará com 48 anos de idade...
E é isso que devemos levar em conta : nosso centro de egocentrismo. Seja ele auto-respeito, auto-admiração, auto-comiseração ou o que o valha, é ele o ponto de partida para você orientar a sua vida. Defina-se! Determine o que é que faz você...ser você ! Então, ao saber melhor quem é e qual é seu papel nesta vida, não deixe que ninguém e nada o convençam a ir contra você mesmo.
Uma vez que você esteja do seu lado e logo que decida agir no seu próprio interesse (isso não quer dizer atitude egoísta, muito pelo contrário : significa posicionamento e confiança em si mesmo), começará a ver possibilidades e perspectivas que nunca sonhou que existissem.
Num de seus poemas, Goethe, o maior dos escritores alemães, expressou essa idéia admiravelmente :
“Qualquer coisa que você for capaz de fazer ou que sonhe que é capaz, comece-a.
A coragem traz consigo gênio, poder e magia”.
Coloquemos mais coragem e confiança nos nossos atos. É o primeiro passo para que conquistemos nosso merecido quinhão de felicidade neste vasto mundão de Deus.
 
Aquele que obteve a posse dos dons da criatividade, da compaixão, da expressão, da lucidez, da liberdade, da alegria, do desapego, da generosidade e de tantos outros valores universais, é como o homem que juntou o tesouro que "a traça não rói, a ferrugem não come e o ladrão não rouba".
(autor desconhecido)

Nunca Antecipe o "Não"!

*Por Wagner Campos

Para se atuar em vendas, algumas premissas básicas devem ser seguidas. Um bom profissional de vendas deve estar muito bem preparado, conhecendo tudo sobre o mercado, seus produtos, sua empresa, concorrentes e clientes.
Precisa ainda fazer um bom planejamento de como será sua atuação do dia, semana, quinzena e até mês, fazendo com que este planejamento seja seu preparo, ou seja, contribua para o alinhamento de suas estratégias.
Durante a abordagem e negociação o profissional de vendas encontrará várias objeções por parte do cliente. As objeções ocorrem por motivos como insegurança, necessidade de mais informação, mudança de fornecedor, análise de custo e benefícios e poderão estar relacionadas a vários fatores como prazo, qualidade, quantidade, tamanho, formato e quase sempre esbarram finalmente no preço.
Há casos onde as margens de negociação estão explícitas ao profissional de vendas e ele pode, após suas argumentações, oferecer os descontos ou condições alternativas. No entanto, algumas vezes, os clientes solicitam algo diferente daquilo já formatado e informado ao profissional de vendas e que exigirá uma consulta junto aos seus superiores. Os vendedores mais experientes utilizam o jogo de cintura e buscam alternativas que se levem ao equilíbrio entre o que o cliente deseja e o que a empresa pode oferecer. Mas tem aqueles que ficam com receio em consultar outras possibilidades e a primeira coisa que falam é: “isto não vou conseguir” ou “posso afirmar que não é possível” ou “não posso fazer”. São tantos “nãos” que fica uma grande dúvida para o cliente: “Ele não pode ou não tentou?”
Nestas situações é importante analisar algumas questões:

-Qual o potencial deste cliente?
-Quanto ele representa para sua carteira?
-Ele é formador de opinião?
-Quem são os concorrentes que o estão abordando?
-O que ele pede não pode realmente ser feito ou é possível abrir uma exceção para fidelizar o cliente, aumentar o market share e obter boas indicações futuras, caso ele seja um formador de opinião?

Se este cliente tem potencial, é formador de opinião e poderá ser fidelizado através de uma ação diferenciada tentando atender sua solicitação, muitas vezes, a exceção não se torna um custo e sim um investimento realizado pela empresa.
Identifique o que pode ser feito, de forma a ficar atrativo para ambas as partes. É a chamada condição ganha-ganha. Jamais antecipe o “não”, pois para o cliente, ficará a impressão de má vontade e descaso. E quando verificar todas as possibilidades existentes e estas forem diferentes das solicitadas pelo cliente, evite falar que não conseguiu o que ele queria. Substitua por algo que valorize seu cliente, que o faça se sentir reconhecido. Algo como: “Sr. (nome do cliente), busquei as melhores alternativas para atendê-lo e consegui uma condição diferenciada que é...”. Mesmo que seja diferente do solicitado, ele respeitará seu esforço, dedicação e interesse e considerará isto em sua decisão, pois reconhece também que nem tudo solicitado será possível e que tudo faz parte do processo de negociação. Proatividade sempre! Boas Vendas!

"Lembre-se de que a verdadeira arte de vender começa quando o cliente diz não."
H. Jackson Brown

A importância de estar de bem com a vida

*Por Maria Inês Felippe

Como o humor de um Vendedor pode interferir no seu desempenho diário? Você que está lendo o que acha? Você conhece pessoas que cultivam o mau humor, que resultado elas apresentam?

O bom humor interfere em qualquer ambiente de trabalho, assim como em qualquer cargo também. Ele favorece a geração de alternativas criativas diante de situações do dia a dia. As pessoas que não têm bom humor, geralmente, não conseguem encontrar saídas diante de situações de conflitos ou de dificuldades que ocorrem no cotidiano.
O bem-humorado e aquele pessoa que consegue diante de uma situação complicada, desgastante, responder de forma satisfatória, dando a volta por cima. É aquele que vê a vida colorida, que pratica o otimismo, em vez de se lastimar por tudo, mas sem ser “Polyanna”.
O humor a alegria e o entusiasmo são fundamentais para qualquer profissional, mas ainda mais para os vendedores. Sem isso, como conseguiriam lidar com as objeções, os obstáculos que surgem a cada venda e o desânimo dos clientes? Hoje encontramos muitas pessoas desanimadas, mas o vendedor é que levanta logo cedo e buscar ter um dia de resultados, sem se focar nas “bolas pretas” da vida, buscando superar as dificuldades e encontrar alternativas criativas e inovadoras no dia a dia.
Observe como o sorriso aproxima as pessoas. Ver um sorriso sempre é muito bom e amimador, contagiante e age coletivamente, a superar dificuldades e gerar idéias.
Assim como o humor os pensamentos positivos no dia-a-dia nos ajuda no processo de venda. Pensando bem ele é bom do pensamento positivo para todos os profissionais. O nosso comportamento é comandado pelo cérebro que armazena a mente. Se pensamos positivamente, tudo acontecerá, mas cuidado com o excesso de ingenuidade. Sempre temos que nos resguardar de situações adversas, mas devemos pensar positivamente cercando todas as dificuldades possíveis. Essa é uma das saídas para os profissionais de sucesso. Temos que olhar o perigo, mas isso não significa que temos o pensamento negativo. O riso ajuda na mente, alma e organismo deste indivíduo primeiro, cabe uma explicação. Vamos dividir o cérebro em dois hemisférios: o da direita (onde está a emoção, a subjetividade) e o da esquerda (onde estão a razão e a lógica).Tudo depende da dominância cerebral que cada pessoa tem. Não significa que as pessoas que têm o lado esquerdo do cérebro mais desenvolvido, sejam pessoas sem sentimentos, emoção e, conseqüentemente, sem o riso.
No caso de um vendedor é importante que ele tenha os dois lados bem-desenvolvidos porque ao mesmo tempo em que o riso, o entusiasmo e a criatividade, ou seja, o lado direito do cérebro, seja importante, é necessário que o lado esquerdo também se desenvolva, afinal, é necessário para concretizar a venda. Portanto, o riso ajuda muito, mas não vale ser um risonho de plantão, é preciso ter muita atitude também.
O que podem fazer para elevar seu otimismo, o bom-humor e alcançar objetivos:

•Ter um olhar criativo, ou seja, olhar para o que todos vêem, porém visualizando coisas diferentes;
•Busque saídas, soluções e argumentos diferenciados. Preço, qualidade e distribuição não são mais argumentos de vendas;
•Encante o cliente, fazendo-o sentir que não dá para dispensar aquele produto ou serviço, e que o vendedor vai além, que ele na verdade está oferecendo soluções;
•Use do seu potencial criatividade, buscando alternativas, aumentando seu resultado deixando-o humorado;
•Dê risada dos problemas, quando injeta humor ativa o lado direito do cérebro consequentemente responde criativamente aos obstáculos da vida.

"Toda venda tem cinco obstáculos básicos: falta de necessidade, falta de dinheiro, falta de pressa, falta de desejo e falta de confiança."
Zig Ziglar


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Campanha AJU.D.A.R

Ajude Doando Amor e Respeito

*Por Geraldo Minhaco Junior

Esta Campanha foi desenvolvida de uma forma simples e objetiva para juntos estarmos ajudando varias entidades/pessoas das nossas cidades, ela só tem começo é sem fim ou prazo determinado para acabar/parar ou seja não é uma campanha sazonal, só porque esta chegando o Natal, Ano Novo e etc.
Peço pra todos que aqui me lêem que ajudem mesmo, se envolvendo de corpo e sentimento, qual será o real sentido da criação ou que tem a vida sem prestar caridade ao próximo, afinal a CARIDADE é um exercício e quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma e do corpo. A hora é agora vamos agir auxiliando e servindo aos que precisam, CARIDADE e AMOR são uma só FORÇA ou seja, fora desta não há sorriso no rosto de quem recebe e consciencia tranquila de quem pratica.
Pare, observe e reflita, na vida não vale tanto o que temos, nem tanto importa o que somos, vale o que realizamos com aquilo que possuímos e, acima de tudo, importa o que fazemos de nós, que sentido tem a vida se você tem um bom carro, uma ótima conta bancaria, uma bela casa, saúde, mas não olha para as mazelas que nos rodeiam e muitas delas simples de serem resolvidas, será que isso não é problema nosso, achamos que doando uma roupa, alimento ou dinheiro já esta resolvido quando as vezes o que alguns mesmo precisam é somente um ombro amigo, uma palavra de conforto e até mesmo um sorriso.
Um dos motivos para o Projeto 100 Familias ter nascido é este, poder colaborar com os que realmente necessitam auxiliando, ensinado, encaminhando, abraçando as entidades ou pessoas pré avaliadas pois como diz o nosso lema ''Ajudar alguém sem diferenciar ninguém'' significa que; as vezes não se pode ensinar uma pessoa e sim ajudá-la a encontrar o caminho dentro de si ajudando-a levantar a carga, mas não a levá-la, porque se não for assim o desperdício da vida fica no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arriscamos, afinal o AMOR é a arte de criar algo com a ajuda da capacidade do outro.
Vezes me pego mau humorado irritado por coisas ou fatos pequenos, cotidianos e deixo de olhar para os lados, ver o que realmente me incomoda me recolhendo ao próprio egoismo e ignorância, quando sabendo que posso fazer alguma coisa ajudando quem realmente precisa de verdade, deixo de fazer e não faço naquele momento, decepção não mata e só ajuda a viver, por isso não gosto de lamentações (só nos faz perder tempo).
A real conclusão é; não precisamos doarmos POUCO ou MUITO mas precisamos FAZER.
Nenhuma atividade benefica é insignificante, acredito que devemos agradeçer todas as dificuldades que enfrentamos (sem sermos mazoquistas é claro) não fosse por elas, não teriamos saído do lugar pois quando há facilidades estas nos impedem de caminhar e as vezes até as críticas nos auxiliam.
Por isso agora Desperto a Atenção de voces, Causem o Interesse e criaremos o Desejo onde TODOS NÓS Praticaremos a Ação; Divulgando, Promovendo, Apoiando, Comprometendo-se, Envolvendo-se... DOANDO

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.
Chico Xavier

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Como funciona o Mundo Corporativo... Motivação e Desmotivação‏

*Indicado por SORAIA FERNANDA LOPES (Futura mamãe)

Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz. O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!!
E adivinha quem o marimbondo mandou demitir? A formiga, claro !!!
Porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.
Cuidado, você pode ser a formiga!

"O trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade."
"O trabalho é, na maioria da vezes, é o pai do prazer."
"O sucesso sempre foi a criação da ousadia."
"A mais terrível enfermidade do espírito humano é a mania do domínio."
Voltaire

EMPRESAS DOENTES

*Por Prof. Yeda Oswaldo

Tal como os indivíduos, as empresas tanto podem ser saudáveis, quanto podem estar doentes. Independente do porte, tipo ou setor qualquer empresa pode ser acometida por doenças organizacionais. E quando estão doentes, são especialmente vulneráveis. Por isso, diagnosticar o quanto antes se uma empresa apresenta alguma patologia pode evitar uma série de conseqüências que podem variar de queda do desempenho, produtividade e lucros até mesmo a mortalidade.
Com o tempo, as empresas doentes contaminam seus colaboradores, que mais cedo ou mais tarde também adoecem. Por essa razão nessas empresas ocorre grande número de afastamentos por doenças e alta incidência de acidentes laborais.
O trabalho na vida de uma pessoa desempenha um papel importante na sua identidade, o que contribui para formação de sua escala de valores, além de promover o sentido e objetivo da própria vida. Sendo assim, trabalhar em uma organização doente representa um estado de mal-estar para o trabalhador, como baixa aceitação, relacionamento interpessoal negativo, pouca autonomia e baixo crescimento profissional.
Muitas características das organizações no atual cenário mercadológico imprimiram um ritmo acelerado na vida do trabalhador tornando quase impossível que ele tenha tempo para a família, diversão e principalmente, para si mesmo. Nesse sentido, as pressões conjunturais fazem com que a empresa perfeita descrita nos manuais de administração não exista.
Talvez não seja possível encontrar a empresa ideal, mas empresas sadias existem. São aquelas que cultivam um hábito saudável de gestão, procuram resolver seus problemas antes que se tornem crônicos, a comunicação é eficaz, valorizam e desenvolvem o capital humano continuamente, incentivam a cultura do bem estar físico e psicológico, são perenes. Citem-se como exemplo a Natura, que por meio do seu Processo de Gestão (implantado baseado nos pilares de processos, cultura e liderança) constrói uma relação positiva com o meio ambiente e incentiva costumes saudáveis em seus colaboradores.
É possível avaliar se as empresas estão doentes e assim ajudar os gestores a criar mecanismos que possam tratar os problemas ou conflitos que desenvolvam tais patologias. A seguir apresentam-se alguns fatores que podem identificar se a saúde da organização está abalada:

1. O colaborador percebe a empresa indo mal, mas pela falta de autonomia e reconhecimento não faz nada para evitar o declínio;
2. Ninguém se oferece como voluntário, a pessoa faz somente o necessário;
3. Os erros cometidos, principalmente pelos dirigentes, são escondidos ou abafados;
4. Os conflitos e problemas da empresa são discutidos somente entre a alta cúpula;
5. O relacionamento entre as pessoas é formal e frio – os comunicados são top-dow (de cima para baixo) e não se admite questionamentos;
6. Quando acontece algum problema procura-se um culpado para punir e a maioria das pessoas acabam se escondendo;
7. Os relacionamentos interpessoais são contaminados ou reprimidos; a relação com o outro é sempre uma ameaça – nunca se sabe em quem confiar;
8. O colaborador bom e esperto é aquele que não se destaca, que não questiona e assim não corre riscos;
9. Os dirigentes em vez de serem facilitadores, emperram o processo de trabalho procurando erros em pequenas coisas;
10. As pessoas se isolam e se retraem não assumindo responsabilidades.
11. A empresa vive baseada na tradição, e não na realidade de mercado e de pessoas.

À empresa que apresentar a maioria dos sintomas acima, é recomendável que se trate o quanto antes com auxílio de especialistas. Uma das alternativas é a contratação de profissionais externos que enxerguem a situação sob uma perspectiva mais ampla e que possam diagnosticar os principais problemas da empresa. Com ajuda desse terceiro a empresa pode traçar estratégias inteligentes que recuperem sua saúde organizacional.
 
Aquele que não sabe, e pensa que sabe.
Ele é tolo. Evite-o.
Aquele que sabe e não sabe o que sabe.
Ele está adormecido. Desperte-o.
Aquele que sabe e não admite o que sabe.
Ele é humilde .Guie-o.
Aquele que sabe e sabe o que sabe.
Ele é sabio. Siga-o.
Bruce Lee

O que as mulheres querem? Promoção, é claro!

*Por Cinthia Almeida

Independe de raça, credo, idade, classe social e estado civil – elas gostam mesmo é de promoção.
Não é de hoje que as empresas e a sociedade como um todo tacham as mulheres de consumistas. Somos sim e com orgulho. Mas, claro, com moderação! Por isso, gostamos tanto de promoções. São estas que despertam nas mulheres a coragem de comprar o que precisam e o desejo de adquirir o que não precisam.
O marketing promocional tem papel crucial em campanhas para o público-alvo mulher. Agora, não é qualquer promoção que estou falando.
O pague 1 e leve 2 ainda tem forte impacto na escolha, desde que tenha realmente valor agregado no preço, na qualidade do que é oferecido e no poder de persuasão da embalagem.
Porém, vale destacar as infinitas evoluções deste importante “P” como ferramenta de marketing.
Não poderia deixar de citar uma promoção que foi sucesso nos anos 90 – a dos Mamíferos da Parmalat. Sem dúvida nenhuma o sucesso atingiu todos os públicos, entretanto, quero fazer o gancho de destaque do porque foi importante para o segmento feminino.
Primeiro a campanha com crianças vestidas de bichinhos, mexendo com o emocional de toda mulher, seja ela mãe ou não. Este mesmo apelo foi de encontro ao que o produto oferecia – nutrição para as crianças, dotada de uma estratégia promocional inovadora na época – dar ursinho de pelúcia, para que os consumidores lembrassem-se da marca e adquirissem mais e mais produtos da mesma.
Quantas e quantas mulheres enfrentavam filas todos os dias nos postos de troca atrás destes famosos bichinhos para seus filhos ou até mesmo para si mesmas.
O resultado não poderia ser diferente: foram 15 milhões de bichos de pelúcias distribuídos, muito acima do um milhão e 200 mil que foram fabricados inicialmente.
A ação fez com que o reconhecimento de mercado do leite da Parmalat passasse de 14% para 94% – segundo informações do estudo Porque Nós Somos Mamíferos!
Sucesso este devido à inteligência da ação, elucidando os valores da marca que encantou a consumidora, com uma comunicação integrada com a campanha já existente, construindo um relacionamento sólido entre ambas as partes.
Atualmente, algumas marcas tentaram resgatar esta promoção de ursinhos de pelúcia. No entanto, poucas ações conseguiram criar relações tão fortes com os consumidores quanto à da marca de laticínios Parmalat.
A tecnologia também auxilia esta aproximação promocional com a mulher moderna. É comum empresas fazerem promoções através de SMS (torpedos de celular) para a participação rápida, segura e imediata da consumidora. Ou utilizarem redes sociais, como o Twitter, para anunciar uma promoção, uma vez que cerca de 40% das mulheres seguem as empresas para receberem promoções, como principal motivo.
E agora, vemos nascerem no Brasil outros exemplos de promoção através de sites de compras coletivas. Já ouviu falar?
Rapidamente para quem não sabe, estes sites permitem que o usuário faça uma inscrição no site de compra coletiva e manifeste seu interesse em algum produto que esteja em oferta. Ao mesmo tempo, possibilita a aquisição de produtos a um custo sensivelmente menor em relação ao seu preço normal, o que, sem dúvida, é um benefício.
Já para o anunciante, o principal benefício do sistema é a possibilidade de trazer clientes aos quais não teria acesso sem um investimento direto em propaganda. E com isso, a estratégia da divulgação por meio de compra coletiva tem um custo que é representado pelo desconto real oferecido ao cliente mais o percentual da receita pago ao site.
É impressionante como todos os dias esta nova forma de promoção invade a vida feminina. São promoções de salões de beleza, de massagens estéticas, de depilação a laser, de restaurantes, de roupas…ufa! E está só começando.
As ofertas são tentadoras, chegando até 90% em alguns casos. E no final de ano, quem não se preocupa em deixar a casa, o corpo e as economias em ordem?
São inúmeros os modelos de promoção que fazem parte do nosso dia a dia.  E para ter sucesso, ficam aqui algumas dicas:

 - Ter criatividade – ações inteligentes, inovadoras e que encantem.
 - Passar os valores da marca – só faça aquilo que a empresa realmente acredita e é. Não adianta forçar uma ação que não faz parte da cultura da empresa.
 - Integrar a promoção com a comunicação da empresa – aproveite a campanha de marketing construída e utilize a promoção como ferramenta de apoio.
- Rentabilidade – as melhores ideias vem de coisas simples. Não esqueça que sua empresa precisa ter lucro.
 - E respeitar o consumidor – não subestime os valores, cultura e princípios do mesmo.

Com estas dicas fica mais fácil atingir as mulheres para que divulguem a outras pessoas e consequentemente a promoção da sua empresa seja um sucesso.
 
"A maioria das pessoas teriam sucesso em coisas pequenas, se eles não estivessem preocupados com grandes ambições."
Henry Wadsworth Longfellow

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O QUE OS PROFISSIONAIS BUSCAM NAS EMPRESAS?

*Por Prof. Yeda Oswaldo

Os profissionais que ingressam nas organizações no atual cenário de trabalho, pertencem em grande parte à geração Y, que são pessoas que nasceram após os anos 80. Considerada como a geração digital, esses profissionais possuem forte potencial para liderança, são ambiciosos, educados, tendem a ter um perfil empreendedor, falam outros idiomas e buscam por meio do desempenho profissional uma rápida evolução na carreira. São profissionais focados nos projetos e nos resultados.
Segundo o Estado de São Paulo, 18% da geração Y já chefiam equipes no Brasil. Por outro lado, por serem desafiadores para as lideranças, invariavelmente são vistos como insubordinados e infiéis. Quando não estão satisfeitos com a empresa em que trabalham esses profissionais pedem demissão – e muitas vezes vão trabalhar para o concorrente.
Outro contingente de profissionais encontrado no mercado de trabalho é proveniente da geração X, que muitas vezes são os pais da geração Y. São aqueles profissionais nascidos entre 1961 e 1979. Essa geração viu surgiu o videocassete e o computador pessoal (PC). Muitas pessoas dessa geração se sentem desconfortáveis com a sua vida profissional – muito provavelmente porque nasceram quando a economia estava em crise (inflação alta, perda de poder aquisitivo) e suas carreiras demoraram a decolar.
Independente da geração a que pertence, o colaborador (assim chamado porque é ele quem verdadeiramente colabora com a viabilidade e sustentação do negócio), ao ingressar em uma organização, ele buscará um plano de benefícios e remuneração compatível com o cargo, e principalmente, almejará uma perspectiva a longo prazo, ou seja, ter um plano de carreira, em que possa visualizar a sua progressão diante dos anos dedicados à organização.
Cite-se como exemplo pesquisa recente realizada pela USP com 600 gestores de diversas organizações, com a finalidade de saber o que mais motiva o funcionário. O resultado apontou como principal item motivacional o fato dele saber como irá progredir dentro da organização, ou qual será a sua ascensão na carreira.
Nesse mesmo sentido, a literatura aponta que harmonia no ambiente de trabalho é tão importante quanto proposta de benefícios e flexibilidade nos horários. Quando se fala de um bom ambiente de trabalho ou o clima organizacional como outro fator buscado pelo funcionário, pode-se defini-lo como o ajustamento do profissional à organização, sendo muito importante para o desempenho e produtividade, já que o ambiente desarmonioso e conflituoso pode levar não só as doenças ocupacionais, mas a inúmeros conflitos de relacionamento.
Caterpillar Brasil (fabricante de motoniveladoras, retroescavadeiras e tratores com sede em Piracicaba), a melhor empresa para se trabalhar no Brasil (eleita assim em 2009), investe muito no desenvolvimento e no bem-estar dos colaboradores e garante um ótimo clima de trabalho. A mesma empresa já ocupava o 2º lugar nos de 2007 e 2008. Vale lembrar que nesse período a Caterpillar teve problemas com a crise econômica, chegando a demitir 1.000 funcionários, mas como ela lidou com isso resultou em maior admiração perante os funcionários.
É recomendável que toda organização reflita sobre o que os colaboradores esperam dela, uma sugestão é realizar uma pesquisa com seus profissionais. Os talentos humanos precisam de valorização e motivação e a empresa necessita de pessoas qualificadas e com alto nível de eficiência e eficácia para atingir o sucesso. É preciso acabar com o mito que o funcionário só trabalha pelo salário no final do mês. Além disso, os profissionais buscam liderança positiva, boa interação com a equipe, sendo de justiça, respeito, transparência, aprendizado profissional e feedback (retorno, opinião) sobre seu desempenho.
No mercado competitivo, com mudanças constantes no cenário das contratações de profissionais, o mais importante é zelar para que exista um intercâmbio entre os colaboradores e a organização, com o objetivo de preservar as relações de trabalho e integrar os interesses de ambas as partes.

Eu não tenho ídolos, tenho admiração por trabalho, dedicação e competência.
Senna

AUMENTAR AS VENDAS VAI ALÉM DAS DATAS COMEMORATIVAS

*Por Wagner Campos (Palestrante e Conferencista em Marketing, Vendas, Motivação e Liderança)

Todo ano acontece a mesma coisa, na véspera de datas comemorativas como: dia internacional da mulher, dia da secretária, dia dos namorados, dia dos pais, dia das mães, dia das crianças, Natal etc. As indústrias preparam-se para atender o comércio, todo o comércio passa a enfeitar os estabelecimentos com temas das datas comemorativas em questão. Fica tudo muito lindo e todos com muitas expectativas de obterem resultado superior ao ano anterior.
O mais importante de tudo normalmente é esquecido. As datas comemorativas sempre existirão, porém, seus clientes poderão deixar de voltar caso suas expectativas também não sejam atendidas e superadas.
Produtos bonitos, variados, com qualidade, preço atraente e bom crediário nem sempre são determinantes para realizar as vendas. O bom atendimento também é muito importante. Devemos lembrar que os clientes satisfeitos provavelmente retornarão porém os insatisfeitos com certeza evitarão passar por mais um momento de insatisfação.
Satisfazer um cliente não é necessariamente vender por um bom preço, como muitos acham. É saber valorizar o interesse, idéia, opinião e desejo do cliente pelo produto ou serviço.
Existem várias atitudes simples que proporcionam grandes resultados a todos, independente de ser em um momento de venda de produto ou serviço. Estas atitudes podem ser os maiores diferenciais que você oferecerá em relação aos seus concorrentes.
Vamos relembrar algumas destas atitudes:

1.   Sorria – Não faz mal a ninguém e contagia a todos que estão próximos
2.   Chame pelo nome – Demonstra reconhecimento e respeito
3.   Mantenha a privacidade – dar distância ou aproximar quando for o momento adequado demonstra respeito ao momento do cliente
4.   Saiba Ouvir – Não julgue, não suponha, apenas ouça, analise, interprete e em seguida aja. Se tiver alguma dúvida, pergunte.
5.   Saiba ler o comportamento - O corpo fala. Entenda os gestos, as expressões, o olhar, o andar. Observe o tempo que o cliente dedicou a cada item, verifique com quem ele está, se ele é decidido ou gosta de opiniões de quem confia.
6.   Seja proativo – Independente de ser realizada uma venda no exato momento demonstre disponibilidade ao cliente. Dê um cartão, diga seu nome, mostre outras opções que sejam convenientes com o que ele busca.
7.   Não se apegue ao preço e condições – Mesmo que sempre seus clientes perguntem o preço, evite falar quanto custa e como pode ser pago sem que o cliente pergunte. Muitos podem se sentir desconfortáveis, desvalorizados e até humilhados quando alguém fala “custa R$ 50,00 e pode ser parcelado em até 5x”.  Se o preço não estiver exposto, espere ele perguntar e se for o caso complemente com informações tipo “além de nossos preços serem diferenciados, temos várias condições de pagamentos exclusivas”.
8.   Seja carismático – Tire a cara de dor de dente e demonstre simpatia. Há pessoas que ficam na entrada do estabelecimento a cara do “Hardi” do desenho da Hanna Barbera “Lippy e Hardi” (ó vida, ó azar) aguardando clientes porém conseguem apenas o efeito espantalho, espantando os clientes.

Há outras muitas outras atitudes simples para se entender o comportamento dos clientes e potencializar seu sucesso. Acredito que o mais importante de todos é lembrar que você é um cliente e passar a entender o que te agrada, o que você esperaria, o que você gostaria de ver, ouvir, sentir, como você se surpreenderia e o que faria você voltar neste local.
Se atender alguns quesitos como os acima mencionados, com certeza já foi dado um grande passo para o sucesso. Assim, as datas comemorativas não serão o único porto seguro das vendas pois os clientes satisfeitos retornarão e também indicarão novos clientes, além das vendas de cada clientes serem potencializadas.
Profissionais de vendas e de atendimento precisam entender que são como motoristas: em determinados momentos estão pilotando, em outros momentos estarão atravessando a faixa de pedestres.  Em qualquer um deles é desejado chegar ao destino, porém de formas diferentes.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz.
Assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."

Só Porque Você Dança Bem, Não Siginifica Que Vai Ser Convidado para o Baile

*Indicado pela minha esposa Vanda M. L. Minhaco (Autor Desconhecido)

Você é competente naquilo que faz, mas por alguma razão outras pessoas são escolhidas em seu lugar? Você conhece seu produto melhor do que qualquer outro, mas vendedores aparentemente inexperientes vendem muito mais?
Sua empresa, ou departamento está implantando novas estratégias e táticas administrativas, mas um concorrente, aparentemente menos organizado e frágil, está tomando o mercado e sendo mais bem sucedido?
Talvez seu problema seja o de estar confundindo ficção com realidade. Na ficção que nos contaram, o importante eram as coisas, estratégias, sistemas, produtos, planilhas, crenças. Na realidade, o importante são as pessoas.
Não existe nada sem pessoas; não existem vendas - portanto, não existe economia de mercado - não existem casamentos, não existem famílias e, para sermos francos, não existe sequer civilização.
Tudo o que você faz, começa e termina em pessoas. Se você tivesse que passar o resto da sua vida com todas as riquezas do universo, sozinho em uma ilha deserta, de que valeria qualquer sucesso? Você e eu precisamos, compartilhar o tempo, a vida e as experiências com outras pessoas.
Empresas que se esquecem deste fator, se concentrando somente no balanço do trimestre, acabam soterradas por guerrilheiros dos negócios ou sabotadas por inúmeros funcionários descontentes que, na melhor das hipóteses, entram em “operação padrão”.
Você sabe ser genial, mas as pessoas gostam de trabalhar com você? (não perguntamos se elas gostam de passear com você). Isso é fácil. Perguntamos se elas gostam de trabalhar com você. Seus chefes, subordinados e colegas confiam em você como profissional e gostam de trabalhar com você? Se apenas uma dessas perguntas tiver como resposta “não”, você ficará abaixo de onde pode chegar.
Se não gostam de estar com você, se notam que você as vê somente como um instrumento (para gerar vendas, por exemplo), o primeiro vendedor “amigo” que aparecer vai tomar seu cliente. Para sempre. Seus funcionários vêm você como um líder, ou como um analista, que corta pessoal sem se preocupar com o “moral” das tropas.
Alguém em quem não podem confiar?
Agora deixe-nos esclarecer um ponto. Isso não significa que você deva ser “amigo” de todos, ou um bajulador. Seja você mesmo. Sempre. Dá menos trabalho! Faça o que tem que ser feito. Mas, se você não é parte da solução na empresa, na família, no romance, no clube ou na sociedade, então você é parte do problema. E se este é seu caso, cuidado: problemas não são convidados para subir na empresa. Problemas não são bem vindos no casamento.
Problemas não são eleitos; Problemas são e-v-i-t-a-d-o-s, mesmo que inconscientemente.
Seja a solução, concentrando-se nas pessoas. O que elas realmente buscam? Do que precisam? O que querem?
Você deve buscar a competência técnica, claro. Mas não precisa ser perfeito como um robô, porque somente pessoas avançam. Robôs a gente constrói, ou desliga. E o único modo de pessoas avançarem com lastro duradouro é quando são apoiadas por outras pessoas. Você é apoiado por outras pessoas?
Em outras palavras, depois da sua competência técnica, seus relacionamentos são a fonte mais importante para o seu futuro, em todos os níveis. Seja na carreira, na família ou na sociedade. Por isso, lembre-se: “Só porque você sabe dançar bem, não significa que vai ser convidado para o baile”.
E o baile da vida é bem curto. Curto demais.

Não espere a última música para entender isso, tudo começa, e termina, nas pessoas.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Trabalho em equipe, desafio para o mundo individualista!

*Por Gustavo Mattos

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia, foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse a trena, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora a única perfeita.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, a trena e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.”
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e a trena era precisa e exata.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade, sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos…
Conosco, seres humanos, ocorre o mesmo, quando buscamos e apontamos defeitos no outro, criamos um relacionamento negativo, nos tornamos seres egocêntricos.
Trabalhar em grupo não é fazer vista grossa aos defeitos e dificuldades do outro, mas sim, lapidá-los e transformá-los em coisas positivas, que contribua com o trabalho. Precisamos romper o egocentrismo, extrair a inteligência das pessoas e estimulá-las a pensar e cooperar com os demais…
Temos que compreender que não somos os donos da razão, e quando estamos na liderança da equipe não devemos ter o desejo doentio de controlar as pessoas. Trabalho em grupo exige saber ouvir, falar, debater, discutir ideias, procurar soluções em conjunto.
Trabalhar em equipe é uma das funções mais importantes da inteligência. Para desenvolvê-la é preciso cortar as raízes da inveja, ciúme, competição predatória e necessidade neurótica de estar sempre certo. A competição excessiva e sem ética bloqueia a inteligência gerando o individualismo e o isolamento.
“É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo, mas encontrar qualidades, isto é para os sábios”.

Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Cora Coralina

Conflitos nos faz crescer!

*Por Maria Ines Fellipe

Nos dias de turbulências os conflitos aparecem, administrá-los e tirar proveito se torna imprescindível nas grandes organizações, mas quais os melhores caminhos para tratar os conflitos dentro das empresas?
Procure entender que o primeiro passo é reconhecê-los e aproveitar das divergências de pensamentos para resolvê-los criativamente. Alguns líderes pensam que não existem, que são somente pequenas discórdias, competição natural, outros pensam que com o tempo os conflitos vão se resolver, engano dos dois, muitas vezes complicam cada vez mais. Os problemas encontrados no presente são decorrentes de decisões tomadas no passado e muitas vezes encobrem conflitos não enfrentados.
Entre diversas situações, neste caso a área de Recursos Humanos para evitar que os conflitos organizacionais se reflitam diretamente no dia-a-dia e nos resultados da empresa, passa a ser fundamental preparando as pessoas e favorecendo a criatividade e lidar com a diversidade buscando soluções e minimizando os ânimo.
Não é tampar o sol com a peneira e sim tirar proveito dos conflitos. Desenvolver pessoas, independente do cenário econômico seja em crise ou não cada vez mais, para saber lidar com as diferenças e acima de tudo usá-la a favor da empresa. e da sociedade é o pulo do gato.
A diversidade gera conflitos e é ela que nos trás respostas criativas para resolvê-los e é essa a função do RH, lidar com as diferencias e discórdias e o pensamento criativo poderá ser um bom tempero para esse contexto. Se não formos criativos na nossa vida como vamos conseguir sobreviver em cenários desafiantes, diante das dificuldades, carências etc. O mesmo cabe para as empresas aquelas que não se modernizarem vão ficando para trás de empresas que melhoraram seus serviços, produtos, processos internos, forma de atendimento ao cliente etc.
Infelizmente presenciamos recentemente uma competição uma certa inflexibilidade, deixando de lado a realidade social e o caos que poderão ocasionar tendo como base o jogo do poder e pouca criatividade para buscar respostas convergentes para três realidades aparentemente antagônicas mas verdadeiramente interdependentes: empresa, sindicatos e governos. Tendo somente algumas resposta para o problema: a Demissão de pessoas, a redução de jornadas, diminuição de salário. Por outro lado encontramos uma empresa que está aproveitando o momento para reciclar trabalhadores, acreditando que no futuro breve terão que ter pessoas preparadas.
O Brasil possui um grande contingente de jovens recém-formados que estão desempregados e com poucas perspectivas de crescimento, o que consiste em desperdício de recursos humanos e talentos. Entendo que as dificuldades sempre existiram, talvez agora estejam mais acentuada e divulgadas. O cenário de hoje exige de qualquer profissional seja com experiência ou não a descoberta da sua potencialidade e uma crença pessoal de que vai conseguir chegar lá e que na maioria das vezes vem pelo amadurecimento pessoal. Lembro que quando estava estudando Psicologia no segundo ano fixei na minha mente que queria ser Psicóloga Organizacional e já procurei estagiar, trabalhar de graça, estudar mais, ser assistente da professora, enfim, fui buscar e na época Recursos Humanos, pouco existia, era pouco valorizado. Mas temos que lutar como sempre lutamos para conseguir nossos objetivos.
O cargo de liderança altamente desejado, mas não é fácil de ser alcançada e poucos atingem êxito esperado. Liderar é saber administrar uma equipe na busca de um objetivos e extrair da equipe o que ele tem de melhor. Para isso devemos reconhecer as características da equipe e com metodologia o líder poderá perceber-se como pessoa e como seu comportamento interfere na equipe, assim como perceber a sua equipe e como motivá-la, dirigi-la e desenvolvê-la na busca dos objetivos organizacionais. É esse o caminho, não tem outro, tudo passa pelo autoconhecimento.
O mundo está e sempre estará em constante mudança tecnológica, econômica e social e a postura de um verdadeiro líder diante dessas mudanças é fundamental, contribuindo favoravelmente resgatando seus valores pessoais, da equipe e a crença no país.
A função da liderança não é somente liderar um grupo, mas contribuir para com a sociedade com produtos, serviços inovadores para a sociedade. A criatividade vem para um bem social e a conduta de liderança é fundamental, e a área de Recursos Humanos favorecendo suporte, metodologia efetiva poderá em conjunto com as demais áreas tirar proveito da diversidade estimulando a criatividade na solução de problemas e conflitos.

Precisar de dominar os outros é precisar dos outros. O chefe é um dependente.
Fernando Pessoa

Como conviver (e trabalhar) com tipos insuportáveis

Por Márcia Abos (Atriz e consultora)

“Você é insuportável?”, pergunta a professora aos alunos que entram na sala de aula. Perplexos, eles acabam assumindo que são, pelo menos em algumas circunstâncias, pessoas difíceis de conviver.
Veja quais são eles e em qual categoria se enquadram os “seus” insuportáveis:

O Brucutu -  é bruto, briguento, explosivo e feroz. Top de linha em matéria de atitude agressiva, quando ocupa um cargo de chefia, torna o ambiente de trabalho insuportável, pois faz da brutalidade um tratamento usual e por ter poder sobre seus funcionários, dificilmente alguém terá coragem de enfrentá-lo. Ao lidar com este tipo, controle seus impulsos, não se torne um brucutu também. Espere passar o acesso de raiva e com uma atitude firme, mas sem agressividade, imponha respeito. Mostre que não irá aceitar este tipo de tratamento. Durante o ataque, pesquisas mostram que o melhor é não mudar de posição. Por razões não identificadas, a intensidade da raiva pode aumentar se o atacado se movimenta. Em um acesso de fúria, o brucutu é como um brinquedo de corda: uma hora a corda acaba e ele pára. Tenha cuidado para não rir da cara do nervosinho, ele pode ficar ainda mais agressivo. Espere até a corda acabar.

O Kid Tocaia - este é o tipo mais nocivo e perigoso no ambiente de trabalho. Com ironia e comentários maldosos dá alfinetadas em seus objetos de inveja. Outra estratégia usada por ele é a fofoca e a maledicência. Assim espalha seu rancor aos quatro ventos. Normalmente são pessoas recalcadas, frustradas e invejosas, que foram preteridas em uma promoção ou têm um chefe mais jovem ou recém-chegado à empresa. Ao se deparar com este tipo venenoso, não demonstre ficar abalado por suas piadinhas ou comentários maldosos. Se ele perceber que não consegue atingi-lo, a ironia acaba. Faça um esforço e tente virar o jogo, responda as brincadeiras com bom humor e, se possível, retribua a piada.

O Sabe Tudo -  é muito competente, culto e inteligente. Porém, por insegurança, precisa se afirmar o tempo todo. Acaba sendo autoritário. Não tolera ser contrariado ou corrigido, e quando é desafiado põe em cheque o conhecimento de quem o ameaça. Não gosta de ouvir, mas em compensação fala muito. Não caia na tentação de competir e agir como um “Sabe Tudo” também. Seja paciente e flexível e evite se ofender. O melhor a fazer é adotá-lo como guru. Peça sua ajuda e colaboração em alguma tarefa e você terá nele um aliado e poderá aprender bastante.

O Pensa que Sabe - ao contrário do “Sabe Tudo”, este não sabe nada, mas mente e finge para ser reconhecido e aceito pelos colegas. É conhecido também como leitor de orelha de livro: não leu o livro inteiro, mas é capaz de assinar uma análise profunda sobre a obra. Normalmente, tem baixa auto-estima e teve uma infância infeliz. Pode chegar a viver em uma realidade paralela e confundir o que foi inventado do que é verdadeiro. Tenha compaixão de um colega assim. Tudo o que ele quer é sentir-se querido. Não o desafie, pois assim ele poderá mergulhar ainda mais na mentira. Para ele, a vida não é fácil porque nunca pode ser 100% verdadeiro.

O Rambo -  é o primo mais “calmo” do “Brucutu”. Explode sem razão aparente com estranhos ou amigos que ficam sem entender o porquê do ataque. As razões podem ser bobagens ou acontecimentos de anos atrás. Ao contrário do primo nervoso, se arrepende e pede desculpas. Contenha-se e não revide o ataque, imagine-o como uma criança fazendo pirraça. Se possível, saia de fininho e evite o confronto. Não o acuse, ele já irá sentir remorso e sofrer por ter perdido a cabeça.

O Quebra-Galho - nunca diz não. Tenta ser sempre agradável e gentil, promete tudo sem avaliar se poderá cumprir. Pensando nos outros, acaba sobrecarregado e esquece de si mesmo. Vive em função dos desejos alheios. Na verdade, é um tipo “do bem” que acaba magoado e frustrado, pois não consegue o reconhecimento e o afeto que procura. Se ele não conseguir cumprir tudo com o que se compromete, não o culpe nem exija satisfação, ele vai morrer de vergonha. Ao invés disso, ajude-o a se organizar e seja paciente; com o tempo ele irá se revelar um excelente colega de trabalho e amigo. Você poderá contar com ele para o que der e vier.

O Enigma - quando ameaçado ou zangado, se fecha completamente. Não há quem o faça falar sobre o quê o aborrece. Para ele, o silêncio é uma espécie de ofensa e quanto mais seus colegas perguntam e demonstram preocupação a seu respeito, mais ele vai gostar. Pode explodir em algum momento e descontar sua raiva contida em objetos, quebrando e chutando o que estiver por perto. Não adianta pressionar, o “Enigma” não vai se abrir. O melhor mesmo é fingir que não percebeu a cara feia e agir com naturalidade. Dá até para levar na brincadeira e tentar quebrar o gelo. Se tiver intimidade com a pessoa, faça perguntas objetivas e diretas do tipo: o quê?; quem?; onde?; como?; por que?

O Roda Presa - não consegue tomar uma decisão pois só enxerga o lado ruim das situações. Por isso, espera até que a solução menos pior se imponha. Tem muito medo de fazer uma escolha e aceitar as conseqüências. Pode emperrar o trabalho de uma equipe inteira, pois até ele agir será tarde demais. Evite se irritar, não adianta nada. Não o pressione. Sob pressão ele parece um carro atolado, quanto mais acelerar mais ele afunda na lama. Aproxime-se e tente ajudá-lo a fazer escolhas, a partir de um método sistemático ou de estratégias de decisão. Um exemplo é através de listas de prós e contras que podem ser contabilizados e comparados. Assim ele terá mais segurança para optar.

O Frente Fria - imagine aquele personagem de história em quadrinhos que sempre tem uma nuvem negra sobre si: este é o “Frente Fria”, sempre sombrio e desanimador. Contamina a todos com seu pessimismo e só enxerga defeitos e problemas em tudo e em todos. Tem tanto medo de frustrações que acaba paralisado. Cuidado para não se contaminar com o pessimismo. Mantenha uma atitude paciente e de compaixão: ele deve ter sofrido muito para ser tão amargo.. Faça-o sentir-se seguro e confiante, assim ele poderá se tornar mais colaborador.

O Disque Problema - sabe aquele tipo que reclama de tudo, 24 horas por dia? Pois é, ele tem esta incrível capacidade de se queixar sem parar, mas é menos pessimista e sofrido que o “Frente Fria”. Não adianta concordar ou discordar das reclamações, tudo o motiva a reclamar mais. Com um pouco de paciência dá para ajudá-lo, apresentando soluções práticas que dependam apenas dele. Cuidado para não aproveitar a deixa e começar a reclamar de tudo também.

O bom humor espalha mais felicidade que todas as riquezas do mundo. Vem do hábito de olhar para as coisas com esperança e de esperar o melhor e não o pior.
Alfred Montapert

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

UM FÓSFORO

*Autor Desconhecido*

Um fósforo,
Uma bala de menta
Uma xícara de café
E um jornal...
Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conhecemos.

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o Nome: Hotel Venetia.
Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:
"Bem-vindo ao Venetia!"
Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.
No quarto, uma discreta opulência (abundância de recursos ou bens), uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais!
Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então.
Assinou a conta e retornou para o quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira.
Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um.
Que noite agradável aquela!
Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!"
Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe?
De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café. Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. "Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?"
Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia.
O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.
Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial?
Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.
Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje.
Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado. Mudamos o layout das lojas, pintamos as prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos-nos das pessoas.
O valor das pequenas coisas conta, e muito, a valorização do relacionamento com o cliente, é fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!
Isto vale também para nossas relações pessoais (namoro, amizade, família, casamento) enfim pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem DOA e para quem recebe. Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia e na maioria das vezes passamos desapercebidos".

“Tudo o que acontece uma vez, pode nunca mais acontecer...
mas tudo o que acontece duas vezes, acontecerá certamente uma terceira.”
(Provérbio Árabe)

Como os Vendedores "acham" que são avaliados

*Por Lupércio Hilsdorf (Palestrante em Vendas, Marketing e Negociação. Especializado em Marketing pela Pace University de Nova Iorque.Foi professor da ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing e da ADVB - Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil)

Se você perguntar para qualquer vendedor como ele acha que é avaliado, a resposta será quase sempre, a mesma: “cota cumprida!” ou, “meta atingida!”.

Os melhores gerentes de vendas sabem, contudo, que há muitos outros critérios, além da “meta” que podem e devem ser utilizados para avaliação do desempenho de suas equipes de vendas. Estes critérios, se bem identificados, permitem analisar traços de personalidade, comportamentos, ações e omissões do profissional para saber se ele se aproxima ou se está se distanciando do perfil ideal estabelecido pela gerência.
Para obter os melhores resultados de sua equipe, a gerência deve avaliar o desempenho de cada um dos seus membros individualmente. Os planos de treinamento, correção e melhoria também são individuais e específicos. Para se conseguir uma atuação eficaz de cada um dos membros da equipe o gerente deve considerar, além dos resultados obtidos no mês, outros critérios importantes na atuação/desempenho dos vendedores no médio e longo prazo.
Ao avaliar profissionais de vendas os gerentes devem levar em conta:

-A postura
-A criatividade
-A visão conceitual
-A visão de repercussões
-As atitudes e decisões estratégicas
-O conhecimento de marketing, mercado e de negócios
-O conhecimento e domínio das técnicas de negociação
-A familiaridade com novas tecnologias e,
-O nível de cultura geral

A postura tem a ver com como os vendedores se relacionam com seus clientes. Se fazem uso de diplomacia, discrição e se são éticos.
Criatividade tem a ver com a capacidade de inovar e sair-se situações diversas e adversas. Visão conceitual é o conhecimento teórico que permite melhorar a prática e a atuação.
Visão de repercussões é imaginar os desdobramentos e as conseqüências de cada ação ou reação nas relações com os clientes.
As atitudes, o “tino comercial” e as decisões estratégicas é que vão gerar o vínculo com clientes para o estabelecimento de relacionamentos duradouros.
Conhecimento de marketing dá ao vendedor a condição de estabelecer vendas estratégicas. Técnicas de negociação lhe permitem o “poder de negociar” e vender compatibilizando objetivos das partes.
A familiaridade com novas tecnologias é indispensável num mundo em constante mudança.
E, a Cultura geral juntamente com a vivência do profissional é o que lhe dá repertório e “jogo de cintura” para estabelecer e manter diálogos criativos com os clientes.
Portanto, se algum vendedor acreditar que é avaliado apenas, por “cota cumprida!”, diga a ele que existe um universo muito maior de referenciais, critérios e requisitos de avaliação que fazem de sua função e carreira algo muito mais abrangente significativo do que possa, a princípio, parecer.

A mão do sucesso profissional tem cinco dedos: caráter, vocação, talento, esforço e disciplina.
Daher Elias Cutait.

O que é entender o consumidor

"AS MUDANÇAS DE CONSUMO são um claro sinal de como o País evoluiu." De fato, muito mudou nos últimos 15 anos.
*Por Samuel Klein (dono da Casas Bahia)

De uma pequena rede, o Brasil assistiu ao surgimento de um colosso de vendas, baseado em um modelo único, inovador e ainda hoje estudado por especialistas em todo o mundo, se tornando inclusive um case de estudo em Harvard. Na visão de Samuel Klein, fundador da CASAS BAHIA, a empresa cresceu junto com o desenvolvimento do País, no respeito às leis e aderente à dinâmica da economia nacional. Estudar a Casas Bahia é entender o varejo e a inovação no Brasil.
Um dos itens que mais chamam a atenção é como a rede de varejo entendeu o consumidor de baixa renda e também como foi capaz de influenciar fortemente o comportamento desse mesmo consumidor. Analise o desenvolvimento da rede nos últimos 15 anos a partir da análise do próprio fundador Samuel Klein:
“Aumentamos nosso mix de produtos, promovemos o acesso facilitado ao crédito, implantamos cartões de crédito e débito em nossas lojas como novas formas de pagamento, priorizamos serviços que atendam às expectativas e necessidades específicas de nossos fregueses, criamos um serviço exclusivo de atendimento (SAC), abrimos nossa loja virtual, expandimos para novos mercados.”
Enquanto Samuel e filhos realizavam essas mudanças, o mercado à volta deles se transformava. Sumiam gigantes como Arapuã, Mappin, Mesbla, G. Aronson e Casa Centro. Simultaneamente, os Klein faziam descobertas. Samuel, mais uma vez, explica: “A Casas Bahia desenvolveu um modelo único no mercado para a concessão de crédito. Muita gente ainda acha que se resolve o problema negando crédito a quem não tem como comprovar renda.”
Desde o começo, na década de 50, quando vendia mercadorias de porta em porta, o empreendedor já oferecia opção de vendas em prestações. Aos 86 anos, o polonês naturalizado brasileiro ainda dá expediente no comando da rede varejista, ao lado do filho Michael (o outro filho, Saul, vendeu a participação na empresa em meados do ano passado).
A rede de varejo foi fundamental para desenvolver o consumo nas classes de baixa renda brasileiras. Com um modelo de crédito absolutamente original, a família Klein ofereceu todo tipo de produto durável para as famílias. Nada estava fora do alcance. Graças a essa inovação financeira, o brasileiro conseguiu comprar qualquer produto que desejasse. Ainda hoje, é possível encontrar TVs LCD de 52 polegadas em residências simples. Samuel levou bons produtos à população. “Inverti a lógica nas prateleiras. Há 30 anos, apenas 20% dos produtos tinham uma boa marca. Hoje é o contrário.”

Confiar é uma prova de coragem e ser fiel uma prova de força.
Marie von Ebner-Eschenbach.