As empresas demonstram o seu sucesso por meio do desempenho de seus colaboradores que por sua vez são valorizados por meio de suas competências que nada mais são que o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes. As iniciais dessas três palavras formam uma nomenclatura conhecida no meio corporativo como “CHÁ” que por sua vez engloba fatores como conhecimentos técnicos e habilidades como comunicação interpressoal, raciocínio lógico, saber trabalhar em equipe, agilidade nos processos, criatividade, dentre outros. Já o Treinamento & Desenvolvimento (T&D) é uma das principais ferramentas da área de gestão, que possibilita o desenvolvimento de competências (CHÁ).
Treinamento pode ser definido como aperfeiçoamento e capacitação, sendo um processo sistemático a curto e médio prazo que prepara ou recicla o funcionário para o desempenho de suas tarefas ou atribuições. Já o Desenvolvimento é um processo de crescimento, um recurso de longo prazo, sendo um programa mais abrangente porque visa explorar o potencial de aprendizagem do indivíduo. Treinamento é para o cargo e desenvolvimento é uma série de treinamentos que criam ou despertam novas habilidades no indivíduo.
Comprovadamente o Treinamento & Desenvolvimento (T&D) quando oferecido de uma forma correta, ou seja, com o levantamento das necessidades reais, proporciona benefícios tanto para empresa quanto para o profissional, ao mesmo tempo em que cria um forte diferencial competitivo para ambos.
O T&D além de transmitir informações e desenvolver novas habilidades, prepara o colaborador para novas atividades, além de adequá-lo à cultura da empresa. Modifica atitudes e propicia o desenvolvimento de novos conceitos. As práticas do T&D também beneficiam o funcionário no avanço de sua carreira já que um dos pré-requisitos adotados pelas empresas para ascensão do profissional diz respeito à ampliação de seus conhecimentos.
Para a empresa o T&D tem como objetivo a identificação de metas, falhas na comunicação e remanejamento dos profissionais. No entanto, alguns gestores com visão limitada e mecanicista, consideram, equivocadamente, o T&D como algo desnecessário e dispendioso (tempo, dinheiro). Nesse modelo de gestão geralmente as rotinas são supervalorizadas e a potencialidade humana geralmente é ignorada, resultando em baixo desenvolvimento dos talentos e da própria empresa.
Os programas de T&D serão bem sucedidos quando bem planejados pela área de Gestão de Pessoas em parceria com os líderes. Existem vários tipos de treinamento como por exemplo o de “integração” que é oferecido aos funcionários recém-contratados - cujo objetivo é adaptar o profissional à empresa, cultura e função.
Atualmente cerca de 40% dos treinamentos realizados pelas empresas ainda são presenciais. Mas com o avanço da tecnologia da informação e internet, algumas organizações tem adotado os treinamentos alternativos (CD-ROM, internet, vídeo e teleconferências).
Uma dica para os profissionais que buscam aprimorar suas competências, é que algumas instituições oferecem cursos gratuitos, de forma presencial ou à distância. Citem-se como exemplo o SENAI (competências transversais como Educação Ambiental, Empreendedorismo, Legislação Trabalhista, Segurança do Trabalho, Tecnologia da Informação e Comunicação e Propriedade Intelectual), a FGV (cursos de Gestão Empresarial) e a BM&FBOVESPA (Finanças Pessoais), entre outros.
O fato é que as empresas ao investirem em programas de T&D não só capacitam como valorizam e motivam seus colaboradores atingindo novos patamares de lucratividade já que os ganhos tornam-se superiores se comparados aos investimentos. Por outro lado, o profissional que busca melhorar suas competências, participando dos cursos oferecidos pela empresa, ou procurando ele mesmo melhorar seus conhecimentos, é mais valorizado pelo mercado de trabalho.
"Há dois tipos de pessoas que não interessam à uma boa empresa: as que não fazem o que se manda e as que só fazem o que se manda."
(Henry Ford)
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