sexta-feira, 1 de abril de 2011

Julgamento severo, relações difíceis

*Por José Antonio Rosa

Inevitavelmente somos levados a avaliar os outros, a observar seu comportamento e a identificar semelhanças e diferenças com relação a nós mesmos.
Mais que isso: tendemos a classificar como “bom/ruim”, “certo/errado”, “aprovo/desaprovo” os comportamentos, traços, idéias dos outros, aí é que começam os problemas. Algumas pessoas são exageradamente severas em julgar as demais e com isso tendem a isolar-se, pois involuntariamente transmitem suas reações negativas aos interlocutores, criando barreias a uma relação mais espontânea, prazerosa e verdadeira. Se o outro apresenta uma idéia política diferente, eis um motivo para ser “fritado” ou “gelado”; se tem outro ponto de vista sobre como a empresa deveria conduzir a questão X ou Y, é inimigo. Ora, a que tudo isso leva?
A nada.
A sabedoria está em não andar julgando os outros todo o tempo, não excluí-los pelo que são ou pensam, não criar barreiras que de nada melhoram a vida social e a vida pessoal. Está também em ver em que são iguais a nós para, a partir dessa identidade, criar relações fortes que permitirão a expressão das diferenças sem a exclusão.
Lembre-se: quem tem amigos têm tudo; quem tem inimigos não tem nada seguro.

Tudo isso que foi escrito acima pelo Professor José Antonio Rosa (tive a honra de ser seu aluno na minha Pós) não é facil fazer, mas se ao menos tentarmos já é um grande passo, a tentativa é o primeiro passo para a prática, pense nisso é ÓTIMA SEMANA A TODOS. (Minhaco Jr.)

"Em sua prática, Jesus não separa as necessidades espirituais das exigências materiais da vida humana."
(Frei Betto)

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