segunda-feira, 31 de maio de 2010

Mulher, Mercado de trabalho, Discriminação, Desigualdade e Família

*Por Soraia Fernanda Lopes da Silva

No início do século, a mulher não precisava e não deveria ganhar dinheiro, as que ficavam viúvas, ou eram de uma elite empobrecida, precisavam se virar para se sustentar e aos filhos, faziam doces por encomendas, arranjo de flores, bordados e davam aulas de piano etc. Mas além de pouco valorizadas, essas atividades eram mal vistas pela sociedade. Mesmo assim algumas conseguiram transpor as barreiras do papel de ser apenas esposa, mãe e dona do lar, ficou para atrás a partir da década de 70 quando as mulheres foram conquistando um espaço maior no mercado de trabalho.
O mundo anda apostando em valores femininos, como a capacidade de trabalho em equipes nos tribunais superiores, nos ministérios, no topo de grandes empresas, em organizações de pesquisa de tecnologia de ponta,pilotando jatos, comandando tropas, perfurando poços de petróleo e etc. Não há um único gueto masculino que ainda não tenha sido invadido pelas mulheres. Não há dúvidas de que nos últimos anos a mulher está cada vez mais presente no mercado de trabalho,é importante, no entanto, ressaltarmos que a inserção da mulher no mundo do trabalho vem sendo acompanhada, ao longo desses anos, por elevado grau de discriminação, não só no que tange à qualidade das ocupações que têm sido criadas tanto no setor formal como no informal do mercado de trabalho, mas principalmente no que se refere à desigualdade salarial entre homens e mulheres.
E com isso comprovamos um fenômeno que não obedece fronteiras só cresce exponencialmente o número de mulheres em postos de liderança nas empresas, curiosamente, essa ascensão se dá em vários países, de maneira semelhante, como se houvesse um silencioso e pacífico levante de senhoras e senhoritas no sentido da inclusão qualificada no mundo do trabalho.
As estatísticas apontam que há mais mulheres que homens no Brasil, mostram também que elas vem conseguindo emprego com mais facilidade que seus concorrentes do sexo masculino. E que seus rendimentos crescem a um ritmo mais acelerado que o dos homens.
As mulheres sofrem mais do que os homens com o estresse de uma carreira, pois as pressões do trabalho fora de casa se duplicaram. As mulheres dedicam-se tanto ao trabalho quanto o homem e, quando voltam para casa, instintivamente dedicam-se com a mesma intensidade ao trabalho doméstico, embora alguns homens ajudem em casa, não chegam nem perto da energia que a mulher tende a dar.
Nas empresas de hoje as chamadas de Empresas do Conhecimento, a mulher tem cada vez mais importância estratégica, pois trabalha naturalmente com a diversidade e processos multifuncionais. A sensibilidade feminina, por exemplo, permite a constituição de equipes de trabalho marcadas pela diferença e pela heterogeneidade. E isso é bom? Certamente que sim, equipes desse tipo, quando atuam de forma sinérgica, fazem emergir soluções variadas e criativas para problemas aparentemente insolúveis. A empresa que aposta na singularidade de seus interlocutores internos se torna mais inteligente, mais capaz e mais ágil e com isso pode-se trocar a razão por criatividade , matemática por poesia, disciplina por afetividade, e vice-versa onde a necessidade de aprendizado é permanente as mulheres são boas professoras por natureza. Enfim, diria que não importa o sexo ou a opção sexual; Quem aspira a uma carreira de sucesso tem que assumir, de agora em diante, um perfil mais feminino. E este conselho vale também para as mulheres que ainda não descobriram suas próprias virtudes.
As mulheres ganham o equivalente a 61% do salário dos homens, o problema afeta especialmente as profissões de salário mais baixo, quando sobem na carreira e adquire maior qualificação, as mulheres têm seu talento melhor remunerado. Assim, no topo elas quase se igualam aos homens, o mais interessante é que nesse processo de conquista as mulheres que mais avançam são justamente aquelas que não fazem da condição feminina seu cavalo de Tróia.
Com isso foi consolidada a tendência de queda da taxa de fecundidade onde as mulheres têm hoje 2,3 filhos sendo que à décadas atrás eram 6,3 filhos, com menos filhos, as mulheres puderam conciliar melhor o papel de mãe e trabalhadora e cresceu também o seu nível de escolaridade. Conciliar a vida profissional com a familiar continua sendo uma das principais causas da desigualdade profissional entre homens e mulheres onde apesar das conquistas dos últimos anos, a condição feminina no mercado de trabalho continua longe do ideal. Pois ainda é muito lenta a desvinculação do trabalho doméstico do sexo feminino. O modelo homem-provedor e mulher-cuidadora ainda vigente permite que a mulher continue arcando de forma unilateral, quando não exclusiva, com as atividades de cuidado e assistência aos membros da família, e seu engajamento no mercado de trabalho permanece marcado por esse papel, tensões entre trabalho e família estão gerando altos custos para as mulheres, para as pessoas que requerem cuidados e também para o crescimento econômico dos países, o bom funcionamento do mercado de trabalho e a produtividade das empresas. Para minimizar os prejuízos causados pela relação entre trabalho e vida doméstica, é necessário implantar a construção de creches, pré-escolas e centros de atendimento à mulher, e propor a elaboração de modelos de gestão profissional que promovam a compatibilização entre a vida no mercado de trabalho, a familiar e a pessoal, para que a capacidade produtiva das mulheres seja reconhecida.
Trabalhar fora de casa é uma conquista relativamente recente das mulheres. Ganhar seu próprio dinheiro, ser independente e ainda ter sua competência reconhecida é motivo de orgulho para todas. Apesar da evolução da mulher dentro de uma atividade que era antes exclusivamente masculina, e apesar de ter adquirido mais instrução, os salários não acompanharam este crescimento. Embora exista uma certa discriminação em relação ao trabalho feminino, elas estão conseguindo um espaço muito grande em áreas que antes era reduto masculino, e ganhou o respeito mostrando um profissionalismo muito grande. Apesar de ser de forma ainda pequena, está sendo cada vez maior o número de mulheres que ganham mais que o marido.
O grande desafio para as mulheres dessa geração, é tentar reverter o quadro da desigualdade salarial entre homens e mulheres. Pelo menos, elas já provaram que além de ótimas cozinheiras, podem também ser boas motoristas, mecânicas, engenheiras, advogadas e sem ficar atrás de nenhum homem. Já está mais do que provado que as mulheres são perfeitamente capazes de cuidar de si, de conquistar aquilo que desejam e de provocar mudanças profundas no curso da história.
As mulheres, sem dúvida, têm se adaptado mais rapidamente a essa realidade competitiva dos novos tempos.

“O pessimista é aquele que reclama de barulho, quando a oportunidade bate à sua porta”
( Michel Levine )

terça-feira, 25 de maio de 2010

A Inveja no ambiente Empresarial

* Por: Yeda Cirera Oswaldo

Atualmente tem sido reconhecido pelos gestores, o crescente papel das emoções negativas no trabalho e seus efeitos na saúde física e mental do trabalhador.
A inveja é um desses sentimentos e pode ser conceituada como um conjunto de emoções e comportamentos que resultam na perda da auto-estima em resposta a uma pessoa que obtém melhores resultados. O sentimento de inveja, que é gerado pelo ressentimento de outras pessoas obterem mais sucesso, pode levar o colaborador a cometer atos destrutivos e de violência máxima e extrema. A origem etimológica da palavra vem do substantivo latino invidia e do verbo invidere, que significa “olhar malicioso”, desgosto ou pesar pelo bem estar de outrem.
A inveja não se restringe somente a situações da vida familiar ou social – é possível encontrar esse sentimento na área organizacional, especificamente no comportamento de alguns colaboradores que, ao cultivarem a inveja, acabam se tornando pessoas amargas, com baixo nível de senso de humor, angustiados, ansiosos e apresentam baixa produtividade. Nesses casos é comum o desaparecimento das boas idéias, que dão lugar a pensamentos ruins e destrutivos.
A inveja pode ser classificada em inveja neurótica e perversa. Na primeira, o invejoso não consegue olhar de frente a pessoa invejada, apresentando sentimentos de raiva. Já na inveja perversa, o invejoso gasta suas energias maquinando o que pode fazer para prejudicar a pessoa invejada, buscando se vingar a qualquer preço.
Pesquisas atuais indicam, que os trabalhadores do sexo masculino expressam mais inveja no local de trabalho do que as mulheres. Além disso, os empregados que manifestam mais inveja também apresentam maior desejo de se demitir e menor satisfação do trabalho.
O sentimento de inveja nas empresas é mais comum do que se possa supor, além de ser um perigoso indutor para o estresse, ameaçando diretamente o ambiente de trabalho e ocasionando uma perda da auto-estima e da posição social do funcionário.
No entanto, é possível que as organizações gerenciem as situações que podem provocar essa emoção negativa. Nesse sentido, os gestores podem incentivar o trabalho em equipes, desestimulando o individualismo, podem adotar um modelo de gestão participativa e descentralizada em detrimento de uma administração fechada e autoritária, podem resolver os conflitos por meio de negociações e adotar uma comunicação correta em vez de valorizar boatos e fofocas dentro da empresa. Desta forma, estarão contribuindo para que a organização tenha um clima mais harmonioso ao mesmo tempo em que estarão reduzindo o nível de estresse em seus colaboradores e incentivando a produtividade.

“Não devemos ter medo de confrontos, até mesmo os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas”
Chales Chaplin

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Gestão da Integração

Integrar as pessoas em um projeto ou organização e compromete-las interagindo com Conhecimentos

*Por: Geraldo Minhaco Junior

Esta área inclui os processos necessários para assegurar que os elementos (Pessoas e Processos) de um projeto, sejam coordenados apropriadamente, comprometendo e envolvendo todos com a forma de operar e decidir no contexto da integração, definindo as responsabilidades e os procedimentos com os objetivos que se pretendem alcançar.
Gerenciar a integração de um projeto é garantir que os componentes deste projeto precisam trabalhar juntos e é papel do Gestor de Integração fazer que isso aconteça, para que isso ocorra sem percalços exige habilidades em negociação e gerenciamento de conflitos e de interesses. Também exige habilidades gerais de gerenciamento logístico, boa comunicação, organização e familiaridade técnica com o projeto desenvolvido.
Esse processo deve ser dividido em três partes: o desenvolvimento, a execução e o controle de mudanças que devem ocorrer, e também para o desenvolvimento do projeto podemos entender identificando, definindo, combinando, unificando e coordenando diversos processos e atividades de gerenciamento de projetos e conhecimento, o Gerenciamento da Integração deve considerar alguns processos como;

  • desenvolver o escopo (apresentar informações de alto nível “Briefing”, ou seja, um documento pelo qual o planejador deve se guiar para definir os processos);

  • comprometer as pessoas envolvidas nos processos, apresentando as responsabilidades que cada uma tem e que faz parte do seu departamento para a integração num todo;

  • desenvolver um plano de gerenciamento (documentação das ações necessárias que ajudam a preparar, integrar e coordenar todos as pessoas e processos do projeto, direcionar, monitorar e controlar o trabalho destes, este controle ajuda a entender se o cronograma está sendo seguido e quais ações devem ser tomadas para regularizar);

  • controlar as mudanças (consiste em rever todos os processos, mudanças requeridas, aprovadas, assim como coordenar as alterações ao longo do projeto).
A busca das melhores práticas na organização que conduzindo ao desempenho superior, visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual esta organização examina, a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante com mudanças nos processos, gerando novas revisões que devem ser feitas continua e progressivamente.

“A grande finalidade da vida não é o conhecimento, mas a ação”
 Thomas H. Huxley

sábado, 1 de maio de 2010

CORRIDA DE SAPINHOS

Era uma vez uma corrida ... de sapinhos !
O objetivo era atingir o alto de uma grande torre.
Havia no local uma multidăo assistindo, muita gente para vibrar e torcer por eles. começou a competiçăo.
Mas como a multidăo năo acreditava que os sapinhos pudessem alcançar
alto daquela torre, o que mais se ouvia era:
"Que pena !!! esses sapinhos năo văo conseguir......năo văo conseguir..."
E os sapinhos começaram a desistir.
Mas havia um que persistia e continuava a subida em busca do topo...
A multidăo continuava gritando :
"... que pena !!! voltem! vocęs năo văo conseguir !..."
E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um...
menos aquele sapinho que continuava tranqüilo...embora cada vez
mais arfante.
Já ao final da competiçăo, todos desistiram, menos ele...
A curiosidade tomou conta de todos.
Queriam saber o que tinha acontecido...
E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido
concluir a prova, aí sim conseguiram descobrir... que ele era surdo !!!

PARA REFLEXĂO:
Năo permita que pessoas com o péssimo hábito de serem negativas,
derrubem as melhores e mais sábias oportunidades e esperanças de nosso
coraçăo. Há poder em nossas palavras e em tudo o que pensamos...PENSE , FALE E AJA!
Portanto, procure sempre ser POSITIVO(A)!
Seja "surdo"(a) quando alguém lhe diz que vocę năo pode realizar
seus sonhos...